Erasures and perspectives from macumba for an inclusive and anti-racist early childhood education
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90781Keywords:
Macumbas, Inclusion, Racism, Coloniality, BelongingAbstract
The essay aims to think of early childhood education as a privileged educational territory-candomblé yard recognizing as urgent and necessary the questioning of epistemic racism during the geopolitics of colonial knowledge and its processes of coloniality in the fields of knowledge, of being and power. As individuals of the experience in dialogues with decolonial thought and contemporary authors who discuss Brazilianness, it is considered that the epistemes from macumba, understood as a multiple bundle of afrodiasporic cultural practices, such as the capoeiras and the candomblés, can, as analytical powers, mobilize and expand the borders and educational grammars of new generations, in an inclusive and anti-racist perspective, in line with the propositions of the National Curriculum Guidelines for Early Childhood Education and Law 10.639/2003.
References
BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Introdução. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Introdução. (Orgs.). Decolonialidade e pensamento
afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 9-26.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.Brasília, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 18 jan. 2021.
BRASIL. Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 18 jan. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2013.
BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Programa Nacional de Educação em Direitos Humanos 3. Brasília, 2009.
CAPOEDUCA ITINERANTE. https://www.facebook.com/capoeducaitinerante/. Campinas, [S. d.]. Facebook: Capoeduca Itinerante. Disponível em: https://www.facebook.com/capoeducaitinerante/. Acesso em: 24 dez. 2022.
CAPOEDUCA ITINERANTE. Interfaces entre educação e patrimônio cultural imaterial. Campinas, 2018. 1 vídeo (1h 1min 43 seg). Publicado pelo canal Capoeduca Itinerante. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-2sPs7Tbp5c. Acesso
em: 24 dez. 2022.
FANON, Franz. Pele Negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba, 2008. HADDOCK-LOBO, Rafael. Abre-caminho: assentamentos de metodologia cruzada. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2022. (Coleção X)
HADDOCK-LOBO, Rafael. Os fantasmas da colônia: notas de desconstrução e filosofia popular brasileira. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2020.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.
LARROSA, Jorge. A operação ensaio: sobre o ensaiar e ensaiar-se no pensamento, na escrita e na vida. Educação & Realidade, v. 29, n. 1, p. 27-43, jan./jun. 2004.
LARROSA, Jorge. O ensaio e a escrita acadêmica. Educação & Realidade, v. 28, n. 2, p. 101-115, jul./dez. 2003.
LIMA, Mariana S.; LIMA, Norma Silvia T. A menina de Oyá: contribuições decoloniais e inclusivas ao ambiente escolar. Poiésis, v. 16, n. 29, p. 183-201, 2022.
LIMA, Norma Silvia Trindade. Capoeira em diáspora: capturas, insurgências e (re)existências por uma educação decolonial e inclusiva. Perspectiva, v. 39, n. 4, p. 1-17, out./dez. 2021a.
LIMA, Norma Silvia Trindade. Capoeira: interfaces na educação e cultura. In: SPIGOLON, Nima I. et al. (Orgs.). Tambores, urucuns e enxadas: práticas e saberes contribuindo para a formação humana. Ituiutaba: Barlavento, 2019. p. 248-261.
LIMA, Norma Silvia Trindade. Inclusão escolar e pertencimento, cruzos a partir da experiência: capoeira e decolonialidade. In: MANTOAN, Maria Teresa Égler; LANUTI, José Eduardo de Oliveira Evangelista (Orgs.). Todos pela inclusão escolar: dos
fundamentos às práticas. Curitiba: CRV, 2021b. p. 121-129.
LIMA, Norma Silvia Trindade. Para pensar a educação: sobre produção de subjetividades, afetos e girassóis. Série-Estudos - UCDB, n. 36, p. 177-187, jul./dez. 2013.
LIMA, Norma Silvia Trindade; MENDES, Jackeline Rodrigues; FERNANDES, Renata Sieiro. Capoeira e educação: pelo movimento, pelas narrativas e pela experiência. Educação, Ciência e Cultura, v. 25, n. 2, p. 319-334, 2020.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas noções básicas. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. (Orgs.) Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 27-53.
MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, jun. 2017.
SILVA, Vanderlete Pereira da; LIMA, Mariana Semião de; SILLER, Rosali Rauta. Mulheres manauaras, pomeranas, de comunidade de terreiro e a diversidade linguística. Debates em Educação, v. 13, n. 33, p. 58-73, 2021.
SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luis. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.
SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019.
WALSH, Catherine. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, reexistir e re-viver. In: CANDAU, Vera Maria. (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 12-42.
Downloads
Published
Issue
Section
License
As pessoas autoras cedem à revista Zero-a-Seis os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
As pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
