Organizações enquanto práticas: uma análise narrativa no contexto da economia criativa local
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2022.e67042Palabras clave:
Práticas Organizativas, Economia Criativa, Narrativas, AgresteResumen
Neste artigo, procuramos compreender as práticas organizativas por meio da analise narrativa em organizações inseridos no contexto da economia criativa em Caruaru, Pernambuco. Tendo como objeto de pesquisa duas organizações localizadas no Agreste pernambucano: uma organização ligada ao segmento de cultura popular e uma outra organização ligada ao segmento de tecnologia da informação e desenvolvimento de startups. Assumimos a natureza de pesquisa qualitativa, triangulando observações participantes, entrevistas semiestruturadas e pesquisa documental. A partir do material empírico levantado, percebemos que as organizações são/estão o/no contexto (site) específico que influencia, direta e indiretamente, seu modo de organizar (organizing) causando implicações nas práticas organizativas cotidianas. Assim, apresentamos como principal resultado da pesquisa a noção de organização enquanto práticas constituídas por narrativas, bem como a problematização da Economia Criativa praticada em Caruaru-PE enquanto contexto (site) no qual as práticas organizativas acontecem e se tensionam, mostrando a heterogeneidade provenientes das/nas práticas.Citas
BRETAS, P. F. F.; CARRIERI, A. P. Uma breve reflexão sobre epistemologias, teorias e métodos da prática social da resistência. Revista Espacios, v. 38, n. 27, p. 6-20, 2017.
BRITTO, J. N. P. A regional perspective of the creative economy in brazil. Revista de Economia Contemporânea, v. 3, n. 20, p. 458-491, 2016.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
CZARNIAWSKA, B. A narrative approach to organization estudies. London, UK: Sage Publications, 1998.
CZARNIAWSKA, B. Narrating organization studies. Narrative Inquiry, v. 2, n. 21, p. 337–344, 2011.
CZARNIAWSKA, B. The uses of narrative in organization research. Gothenburg Research Institute Report., v. 5, p. 1-39, 2000.
DOMINGUES, F. F.; FANTINEL, L. D.; FIGUEIREDO, M. D. Between the conceived and the lived, the practiced: the crossing of spaces at the arts and crafts fair of Namorados Square in Vitória/ES, Brazil. Revista Organizações & Sociedade, v. 26, n. 88, p. 28-49, 2019.
DUARTE, M. F.; ALCADIPANI, R. Contribuições do organizar para os estudos organizacionais. Revista Organizações & Sociedade, v. 23, n. 76, p. 57-72, 2016.
FIGUEIREDO, M. D.; CAVEDON, N. R. Transmissão do Conhecimento Prático como Intencionalidade Incorporada: Etnografia numa Doceria Artesanal. Revista de Administração Contemporânea, v. 3, n. 19, p. 336-354, 2015.
FIRJAN. Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Sistema FIRJAM SENAI. Rio de Janeiro, RJ, 2019.
HOLANDA, L. A. Resistência e apropriação de práticas do management no organizar de coletivos da cultura popular (Tese de Doutorado). Departamento de Ciências Administrativas. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil, 2011.
IBARRA-COLADO, E. Organization studies and epistemic coloniality in Latin America: thinking otherness from the margins. Organization, v. 4, n. 13, p. 463–488, 2006.
JÚLIO, A. C.; TURETA, C. “Turning garbage into luxury”: the materiality in practices of the carnival production. Brazilian Business Review, v. 5, n. 15, p. 427-443, 2018.
KON, A. On the creative economy chain in Brazil: potential and challenges. Brazilian Journal of Political Economy, v. 1, n. 36, p. 168-189, 2016.
MERRIAM, S. B. Qualitative Research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009.
NICOLINI, D. Practice Theory, Work, & Organization: an introduction. Oxford: Oxford University Press, 2013.
OLIVEIRA, J. S.; CAVEDON, N. R. Micropolíticas das práticas cotidianas: etnografando uma organização circense. Revista de Administração de Empresas, v. 2, n. 53, p. 156-168, 2013.
PIMENTEL, R.; NOGUEIRA, E. E. S. Estudos baseados na prática: possibilidades metodológicas para pesquisas em estudos organizacionais. Revista Organizações & Sociedade, v. 25, n. 86, p. 350-370, 2018.
SÁ, M. Filhos das feiras: uma composição do campo de negócios agreste. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2018.
SANTOS, E. C.; HELAL, D. H. Práticas de trabalho da cultura popular no agreste de Pernambuco: entre o moderno e o tradicional. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, v. 2, n. 16, p. 127-150, 2017.
SANTOS, L. L S.; SILVEIRA, R. A. Por uma epistemologia das práticas organizacionais: a contribuição de Theodore Schatzki. Revista Organizações & Sociedade, v. 22, n. 72, p. 79-98, 2015.
SCHATZKI, T. R. A new societist social ontology. Philosophy of the Social Sciences, v. 2, n. 33, p. 174-202, 2003.
SCHATZKI, T. R. A primer on practices. In: Practice-based education (p. 13-26). Sense Publishers, 2012.
SCHATZKI, T. R. Introduction: practice theory. In: SCHATZKI, T. R.; KNORR CETINA, K.; VON SAVIGNY, E. (eds). The practice turn in contemporary theory. New York: Routledge, 2001.
SCHATZKI, T. R. On Organizations as they happen. Organizations Studies, v. 27, n. 12, p. 1863-1873, 2006.
SCHATZKI, T. R. Practice theory as flat ontology. In: SPAARGAREN G.; WEENINK D.; LAMERS, M. (eds). Practice Theory and Research. New York, NY: Routledge, 2016.
TURETA, C. Práticas Organizativas em Escolas de Samba: O setor da harmonia na produção do desfile do Vai-Vai. Tese (doutorado em administração). Escola de Administração de Empresas. Fundação Getúlio Vargas. São Paulo, 2011.
UNCTAD. Creative Economy Report 2008. The challenge of Assessing the creative Economy towards Informed Policy-making. United Nations/UNDP/UNESCO, 2008.
UNCTAD. Creative Economy Report 2010. Creative Economy: A feasible development option. United Nations/UNDP/UNESCO, 2010.
UNCTAD. Creative Economy Report 2013 Especial Edition. Widennning local development pathways. United Nations/UNDP/UNESCO, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
El autor deberá garantizar:
- que exista pleno consenso entre todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su envío para publicación.
que su trabajo es original, y si se utilizó trabajo y/o palabras de otras personas, estos fueron debidamente reconocidos.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. RCA se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método de detección de plagio.
Todos los envíos recibidos para evaluación en la revista RCA pasan por la identificación de plagio y autoplagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará lugar al archivo del envío. Si se identifica plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor Jefe realizará una investigación preliminar y, de ser necesario, se retractará.
Los autores otorgan a RCA los derechos exclusivos de primera publicación, estando la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.
Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional, en un sitio web personal, publicación de una traducción o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Esta licencia permite a cualquier usuario tener derecho a:
Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adapte: remezcle, transforme y cree a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Bajo los siguientes términos:
Atribución: debe dar el crédito apropiado (citar y hacer referencia), proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer algo que la licencia permite.