Habilidades de visualização de estudantes em contexto de educação científica fundamentada em modelagem
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2025.e102619Palabras clave:
Habilidades de Visualização, Educação Científica Fundamentada em Modelagem, Ensino de QuímicaResumen
Para aprender Química, estudantes têm que estabelecer conexões entre diferentes níveis de conhecimento químico. Por isso, habilidades de visualização são fundamentais nesse processo, pois podem favorecer a criação de visualizações/representações. Neste estudo, investigamos como estudantes do Ensino Médio, participantes de um curso sobre modelagem, apresentaram evidências do uso de habilidades de visualização para investigar e explicar propriedades de diferentes plásticos. A partir de videogravações dos encontros do curso, selecionamos episódios em que eles manifestaram tais habilidades e as classificamos a partir de categorias a priori e emergentes. Os resultados evidenciam que várias das habilidades analisadas foram manifestadas em todas as etapas da modelagem e relacionando diferentes níveis do conhecimento químico, tanto na produção do modelo quanto na comunicação do mesmo para a turma. A partir dos resultados e conclusões, destacamos a importância de professores de Ciências envolverem estudantes em processos científicos que os favoreçam usar e desenvolver habilidades de visualização.
Citas
Bicalho, H, Oliveira, L., & Justi, R. (2022). Processos de Produção de Representações Vivenciados por Estudantes em Contextos de Ensino Fundamentado em Modelagem. Impacto: Revista de Pesquisa em Ensino de Ciências, 1, e65299. https://doi.org./10.12957/impacto.2022.65299
Bodner, G. M.; Domin, D. (2000). Mental models: The role of representations in problem solving in chemistry. University Chemistry Education, 4(1), 24-30.
Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília.
Chang, H. Y., Quintana, C., & Krajcik, J. (2014). Using drawing technology to assess students’ visualizations of chemical reaction processes. Journal of Science Education and Technology, 23(3), 355–369. https://doi.org/10.1007/s10956-013-9468-2
Cheng, M. M. (2018). Students’ visualisation of chemical reactions–insights into the particle model and the atomic model. Chemistry Education Research and Practice, 19(1), 227-239. https://doi.org/10.1039/C6RP00235H
Cheng, M. M., & Gilbert, J. K. (2017). Modelling students’ visualisation of chemical reaction. International Journal of Science Education, 39(9), 1173-1193. https://doi.org/10.1080/09500693.2017.1319989
Chiu, M., Chou, C., Chen, Y., Hung, T., Tang, W., Hsu, J., Liaw, H., & Tsai, M. (2019). Model-based learning about structures and properties of chemical elements and compounds via the use of augmented realities. Chemistry Teacher International. 1(1), 20180002. https://doi.org/10.1515/cti-2018-0002
Deconto, D. C. S., & Ostermann, F. (2021). Treinar professores para aplicar a BNCC: as novas diretrizes e seu projeto mercadológico para a formação docente. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 38(3), 1730-1761. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2021.e84149
Erickson, F. (2012). Qualitative Research Methods for Science Education. In: B. Fraser, K. Tobin, & C. J. McRobbie (Eds.). Second International Handbook of Science Education (pp. 1451-1469). Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-4020-9041-7_93
Gilbert, J. K., Boulter, C. J., & Rutherford, M. (1998). Models in explanations, Part I: Horses for courses?. International Journal of Science Education, 20(1), 83–97. https://doi.org/10.1080/0950069980200106
Gilbert, J. K., & Justi, R. (2016). Modelling-Based Teaching in Science Education. Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-29039-3
Hegarty, M., & Waller, D. (2005). Individual differences in spatial abilities. In P. Shah, & A. Miyake (Eds.), The Cambridge handbook of visuospatial thinking (pp. 121–169). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511610448.005
Johnstone, A. H. (1993). The development of chemistry teaching: A changing response to changing demand. Journal of Chemical Education, 70(9), 701-705. https://doi.org/10.1021/ed070p701
Justi, R. (2006). La enseñanza de ciencias basada en la elaboración de modelos. Enseñanza de Las Ciencias: Revista de Investigación y Experiencias Didácticas, 24(2), 173-184.
Justi, R., Gilbert, J. K., & Ferreira, P. F. M. (2009). The application of a ‘model of modelling’ to illustrate the importance of metavisualisation in respect of the three types of representation. In J. K. Gilbert, & D. Treagust. (Eds.), Multiple Representations in Chemical Education. (pp. 285-307). Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-4020-8872-8_13
Kokkonen, T. (2017). Models as Relational Categories. Science & Education, 26(7-9), 777-798. https://doi.org/10.1007/s11191-017-9928-9
Lazenby, K., Stricker, A., Brandriet, A., Rupp, C. A., Mauger-Sonnek, K, & Becker, N. M. (2020). Mapping undergraduate chemistry students' epistemic ideas about models and modeling. Journal of Research in Science Teaching, 57(5), 794-824. https://doi.org/10.1002/tea.21614
Knuuttila, T. (2005). Models as Epistemic Artefacts: Toward a non-representationalist account of scientific representation. Edita Prima.
Maia, P. F., & Justi, R. (2009). Learning of Chemical Equilibrium through Modelling‐Based Teaching. International Journal of Science Education, 31(5), 603-630. https://doi.org/10.1080/09500690802538045
Nersessian, N. J. (2008). Mental Modeling in Conceptual Change. In S. Vosniadou, S. (Ed.), International Handbook of Research on Conceptual Change. (pp. 391-416). Routledge.
Norris, S. P., & Phillips, L. (2003). How literacy in its fundamental sense is central to scientific literacy. Science Education, 87, 224–240. https://doi.org/10.1002/sce.10066
Osborne, J. (2023). Science, scientific literacy, and science education. In N. G. Lederman, D. L. Zeidler, & J. S. Lederman. (Eds), Handbook of Research on Science Education (pp. 785-816). Routledge.
Prins, G. T., Bulte, A. M. W., Pilot, A. (2011). Evaluation of a design principle for fostering students’ epistemological views on models and modelling using authentic practices as contexts for learning in chemistry education. International Journal of Science Education, 33(11), 1539-1569. https://doi.org/10.1080/09500693.2010.519405
Saldaña, J. (2015). The Coding Manual for Qualitative Researchers. Sage.
Schwartz, R. S. (2019) Modeling Competence in the Light of Nature of Science. In A. Upmeier zu Belzen, D. Krüger, J. van Driel, (Eds.), Towards a Competence-Based View on Models and Modeling in Science Education. (pp. 59-77). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-030-30255-9_4
Thomas, N. J. T. (2014). Mental imagery. In E. N. Zalta (Ed.), The Stanford encyclopedia of philosophy (Fall 2014 ed.). Stanford University. http://plato.stanford.edu/archives/fall2014/entries/mental-imagery/.
Upmeier zu Belzen, A., van Driel, J., & Krüger, D. Introducing a Framework for Modeling Competence. In A. Upmeier zu Belzen, D. Krüger, J. van Driel, (Eds.), Towards a Competence-Based View on Models and Modeling in Science Education. (pp. 3-19). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-030-30255-9_1
van Joolingen, W. R., Schouten, J., & Leenaars, F. (2019). Drawing-based modeling in teaching elementary biology as a diagnostic tool. In A. Upmeier Zu Belzen, D. Krüger, J. van Driel, (Eds.), Towards a Competence-Based View on Models and Modeling in Science Education. (pp. 131-145). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-030-30255-9_8
Wertsch (1985). Vygotsky and the social formation of mind. Harvard University Press.
Wu, H. K., & Shah, P. (2004). Exploring visuospatial thinking in chemistry learning. Science Education, 88(3), 465-492. https://doi.org/10.1002/sce.10126
Zohar, A. (2004). Higher order thinking in science classrooms: Students’ learning and teachers’ professional development. Kluwer.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Leandro Oliveira, Helen Bicalho, Rosária Justi

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores retêm os direitos autorais e direitos de publicação sobre suas obras, sem restrições.
Ao submeterem seus trabalhos, os autores concedem à Revista Alexandria o direito exclusivo de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Essa licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, desde que seja dado o devido crédito de autoria e à publicação original neste periódico.
Os autores também têm permissão para firmar contratos adicionais, separadamente, para distribuição não exclusiva da versão publicada do trabalho neste periódico (por exemplo: depositar em repositório institucional, disponibilizar em site pessoal, publicar traduções ou incluí-lo como capítulo de livro), desde que com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista Alexandria.
