Trends in brazilian elementary science textbooks (PNLD 2020) on climate change: a look at the light of climate justice
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2025.e103337Keywords:
climate emergency, critical environmental education, science teaching, final years of elementary schoolAbstract
Climate change hás been na important topic of discussion in the scientific community and in society, with impacts on the educational process, including curricula and didactic materials. This research aimed to present the meanings given to the topic of climate change in Natural Science textbooks for the final years of Elementary School (PNLD 2020) in light of Climate Justice. The analysis of the textbooks was carried out using theThematization methodology. Four themes were found: 1. Causes of climate change; 2. Consequences of climate change; 3. Ways to mitigate climate change; and 4. Science and climate change. The results point to trends that neglect a critical approach to the topic, with an absence of historical and political perspectives and questioning of the capitalist economic model. The textbooks analyzed also do not present the debate on Climate Justice and express trends that reinforce a pragmatic character of Environmental Education.
References
Acselrad, H., Mello, C. C. A., & Bezerra, G. N. (2008). O que é justiça ambiental. Garamond.
Andrioli, A. I. (2009). A atualidade do marxismo para o debate ambiental. Revista Espaço Acadêmico, 9(98).
Antunes, D., & Uhmann, R. I. M. (2024). Documentos curriculares e educação ambiental: conteúdos em livros didáticos de ciências do ensino fundamental. VIDYA, 44(1), 287–304.
Barreto, M. M. (2009). Análise de livros didáticos de Geografia do Ensino Fundamental considerando diferentes hipóteses sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas (Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília).
Batista, A. V. S., Donato, C. R., & Pinto, A. S. (2023). A abordagem das mudanças climáticas nos livros didáticos de Ciências da Natureza da rede pública estadual de Sergipe. Scientia Plena, 19(12).
Baumgratz, C. E., Maciel, E. A., & Hermel, E. E. S. (2020, novembro 25–26). Livros didáticos de Ciências: uma análise na biblioteca digital de teses e dissertações (BDTD) (2015–2020). XXI Encontro Nacional de Educação (ENACED). Educação nas Ciências.
Brasil. (1988). Constituição Federal de 1988. Brasília.
Brasil. Ministério da Educação. (2017). Base nacional comum curricular: Educação é a Base (Versão final). MEC.
Braz, J. P., & Galhera, K. M. (2023). Reflexões sobre o saber local e o saber ocidental dominante: alternativas e destruição da biodiversidade. Revista Interdisciplinar em Educação e Territorialidade – RIET, 3(1), 124–136.
Carneiro, K. I. L. R., Mello, G. J., & Junior, J. G. M. (2020). A crise climática nos livros didáticos de Biologia (PNLD 2018-2020) à luz do modelo do Conhecimento Especializado de Professores de Biologia. Research, Society and Development, 9(12), e2691210573.
Cecchin, J., & Limberger, L. (2012). A questão do aquecimento global nos livros didáticos de geografia. Perspectiva Geográfica, 7(8).
Cesario, A. F., & Mansilla, D. E. P. (2020). Ensino de Biologia: as mudanças climáticas no contexto escolar. Ciência Geográfica, 24(4).
Costa, R. M. J., Sánchez, C., & Mello-Silva, C. C. (2021). Educação ambiental crítica para a cidadania planetária pautada em Paulo Freire e no bem viver para promoção da saúde. In T. Temoteo & R. M. S. Meirelles (Orgs.), Os inéditos-viáveis na educação ambiental e em saúde: diálogos com Paulo Freire (1ª ed., pp. 147–167). Brazil Publishing.
Delaqua, F. A., & Bassoli, F. (2013). Ciência acrítica: o aquecimento global nos livros didáticos de Biologia. In IX Congreso Internacional sobre Investigación em Didáctica de las Ciencias, Girona.
Diez, A. P., Vinuesa, A. G., Pérez, K. M. B., & Cartea, P. A. M. (2022). L’éducation relative au changement climatique dans la recherche, les politiques climatiques et les curriculums de l’éducation secondaire. Éducation relative à l'environnement, 17(1).
Dourado, M. V. S., Brasileiro, G. S., Gomes, J. G., & Oliveira, E. S. (2015). A educação e o aquecimento global: uma análise sobre a abordagem dos livros didáticos de geografia mais utilizados nas unidades escolares do ensino fundamental anos finais no município de Formosa, Goiás. Revista Científica Interdisciplinar, 2(2), Artigo nº 5.
Ferreira, M. H., Silveira, D. P., & Lorenzetti, L. (2023). A Educação Ambiental no “Novo Ensino Médio”: uma análise nos livros didáticos da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Revista Sergipana de Educação Ambiental, 10.
Fontoura, H. A. (2011). Analisando dados qualitativos através da tematização. In H. A. Fontoura (Org.), Formação de professores e diversidades culturais: múltiplos olhares em pesquisa (pp. 61–82). Intertexto.
Freire, P. (2002). Pedagogia da autonomia. Paz e Terra.
Freire, P. (2005). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.
Freitas, E. S., & Vermelho, S. C. (2021). A imagem, o sujeito e a Educação Ambiental: pensando nos processos construtivos e (inter)implicações críticas. In Imaginamundos: Interfaces entre educação ambiental e imagens (pp. 180–202). Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade, UFRJ.
Geminiano, M. M., Oliveira, A. M., & Garcia, P. H. M. (2020). Análise das questões ambientais nos livros didáticos de Geografia do Ensino Fundamental II em 2019. Fórum Ambiental da Alta Paulista, 16(7).
Guimarães, M. (2016). Por uma educação ambiental crítica na sociedade atual. Revista Margens Interdisciplinar, 7(9), 11–22.
Guimarães, M. (2018). Pesquisa e processos formativos de educadores ambientais na radicalidade de uma crise civilizatória. Pesquisa em Educação Ambiental, 13(1), 58–66.
Guimarães, M., & Cartea, P. A. M. (2020). Há rota de fuga para alguns, ou somos todos vulneráveis? A radicalidade da crise e a Educação Ambiental. Ensino, Saúde e Ambiente, Número Especial, 21–43.
Herculano, S. (2008). O clamor por justiça ambiental e contra o racismo ambiental. INTERFACEHS – Revista de Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente, 3(1), Artigo 2.
Huguenin, L., & Meirelles, R. M. S. (2022). Do período colonial à COP26: breve resgate histórico sobre as mudanças climáticas relacionadas ao uso da terra no Brasil. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), 17(5), 132–149. https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v15.13930
Huguenin, L., Silva, K. P., & Meirelles, R. M. S. (2022). Não olhe para o clima: negacionismo climático e o papel da Educação Ambiental Crítica. In VII Encontro Nacional de Ensino de Ciências, da Saúde e do Ambiente (VII ENECiências) (pp. 109–119).
Huguenin, L. (2023). Tendências dos livros didáticos brasileiros de ciências da natureza (PNLD 2020) sobre as mudanças climáticas: um olhar à luz da justiça climática (Dissertação de mestrado, Fundação Oswaldo Cruz).
IBGE. (2022). Informe MIR: Monitoramento e avaliação. Edição Censo Demográfico 2022: a população negra.
Jacobi, P. R., Guerra, A. F. S., Sulaiman, S. N., & Nepomuceno, T. (2011). Mudanças climáticas globais: a resposta da educação. Revista Brasileira de Educação, 16(46), 139–160.
Kataoka, A., Mazurek, D., Silva, N. K., Silva, Y. K., Santos, D. A., Affonso, A. L. S., &Filho, M. C. (2022). Reflexões sobre tecnologia, ética e educação ambiental, à luz da Teoria da Complexidade, de Edgar Morin. RevBEA, 17(1), 433–447.
Layrargues, P. P., & Lima, G. F. C. (2014). As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Revista Ambiente & Sociedade, 17(1), 23–40.
Liotti, L. C., & Campos, M. A. T. (2021). Livros didáticos do ensino médio e o conhecimento escolar sobre mudanças climáticas. RevBEA, 16(2), 19–36.
Lobato, A. C., Silva, C. N., Lago, R. M., Cardeal, Z. L. Quadros, A. L. (2009). Dirigindo o olhar para o efeito estufa nos livros didáticos de ensino médio: é simples entender esse fenômeno? Revista Ensaio, 11(1), 7–24.
Loureiro, C. F. B. (2004). Educação ambiental transformadora. In Identidades da Educação Ambiental Brasileira (pp. 31–52). Ministério do Meio Ambiente.
Loureiro, C. F. B., Trein, E., Tozoni-Reis, M. F. C., &Novicki, V. (2009). Contribuições da teoria marxista para a educação ambiental crítica. Cadernos CEDES, 29(77), 81–97.
Loureiro, C. F. B., & Layrargues, P. P. (2013). Ecologia política, justiça e educação ambiental crítica: perspectivas de aliança contra-hegemônica. Trabalho, Educação e Saúde, 11(1), 53–71.
Lynas, M., Houlton, B., & Perry, S. (2021). Greaterthan 99% consensus onhumancausedclimatechange in thepeer-reviewedscientificliterature. Environmental ResearchLetters, 16(11).
Manfrinate, R., Sato, M., &Serante-Pazos, A. (2019). Entrelaçamentos entre justiça climática e educação ambiental: diálogos com mulheres de comunidades tradicionais do Mato Grosso e Galícia. Pesquisa em Educação Ambiental, Aheadof Print.
Marx, K. (1844). Ökonomisch-philosophischeManuskripte. Internationale Sozialisten – ReihemarxistischerKlassiker.https://filosofia.fflch.usp.br/sites/filosofia.fflch.usp.br/files/docentes/sites/safatle/2018/TCH/MARX%2C%20Karl.%20Oekonomisch%20philosophische%20Manuskripte.pdf
Meneguzzo, I. S., & Meneguzzo, P. M. (2010). Os conteúdos de climatologia nos livros didáticos de Geografia do 6º ano do Ensino Fundamental. Revista Didática Sistêmica, 12, 55.
Mello-Silva, C. C., & Guimarães, M. (2018). Mudanças climáticas, saúde e educação ambiental como política pública em tempos de crise socioambiental. Revista de Políticas Públicas.
Minayo, M. C. S. (1993). Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In M. C. S. Minayo (Org.), Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp. 9–29). Vozes.
Morin, E. (2015). Introdução ao pensamento complexo (5ª ed.). Sulina.
Rajão, R., Nobre, A. D., Cunha, E. L. T. P., Duarte, T. R., Marcolino, C., Soares Filho, B., Sparovekd, B., Rodrigues, R. R., Valera, C., Bustamante, M., Nobre, C., &Lima, L. S. (2022). O risco das falsas controvérsias científicas para as políticas ambientais brasileiras. Sociedade E Estado, 37(01), 317–352. https://doi.org/10.26512/S&E.v37i1.44658Robinson, M. (2021). Justiça climática (1ª ed., 190 p.). Editora Civilização Brasileira.
Roehrig, S. A. G., Da Cruz, M. A. L., &Colacios, R. D. (2023). Educação Ambiental na BNCC de Ciências das séries finais do ensino fundamental: indícios de um retrocesso. REnCiMa, 14(5).
Rumenos, N. N. (2016). O tema mudanças climáticas nos livros didáticos de Ciências da Natureza para o ensino fundamental II: um estudo a partir do PNLD 2014(Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho).
Rumenos, N. N. (2017). Significados atribuídos ao tema “Mudanças Climáticas” em livros didáticos de Ciências Naturais do Ensino Fundamental II aprovados pelo PNLD de 2014. Revista Ensaio, 19, e2793.
Saheb, D., & Rodrigues, D. G. (2017). A contribuição da complexidade de Morin para as pesquisas em educação ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Edição especial XVI Encontro Paranaense de Educação Ambiental, 191–207.
Santos, L. R. P. (2017). A abordagem da mudança climática contemporânea nos livros didáticos de Geografia(Tese de doutorado, Universidade Federal do Paraná).
Santos, R. J., & Silva, L. F. (2013, julho 7–10). Temas ambientais presentes nos manuais dos professores dos livros didáticos de biologia aprovados no PNLD 2012. In VII EPEA – Encontro Pesquisa em Educação Ambiental, Rio Claro – SP.
Santos, T. T., & Meirelles, R. M. S. (2021). Pressupostos socioantropológicos e culturais na Educação em Saúde: um ensaio crítico e reflexivo. Revista Cocar, 15(33), 1–18.
Serantes-Pazos, A., & Cartea, P. A. M. (2016). El cambio climático em los libros de texto de la Educación Secundaria Obligatoria o una crónica de las voces ausentes. Documentación Social. Revista de Estudios Sociales, Cáritas Española, 153–173.
Stortti, M. A., & Sánchez, C. (2018). Educação ambiental e a prática educativa dos movimentos socioambientais latino-americanos que lutam contra as injustiças ambientais. In Educação Ambiental desde El Sur (pp. 173–187). Editora NUPEM.
Trein, E. S. (2012). A Educação Ambiental Crítica: crítica de quê? Revista Contemporânea de Educação, 7(14).
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Larissa Huguenin, Rosane Moreira Silva de Meirelles
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors retain the copyright and publishing rights to their works without restrictions.
By submitting their manuscripts, authors grant Revista Alexandria the exclusive right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International License. This license allows others to remix, adapt, and build upon the published work, provided that appropriate credit is given to the author(s) and the original publication in this journal.
Authors are also permitted to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the published version of their work in this journal (for example, depositing it in an institutional repository, posting it on a personal website, publishing translations, or including it as a book chapter), provided that authorship and the original publication in Revista Alexandria are properly acknowledged.
