Isto é (ou não é) um cachimbo?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2018v11n3p183

Resumo

Neste texto abordamos a usual separação entre representante e representado, entre ficção e realidade, bem como a relação destas com “a verdade”. Estes aspectos são evidenciados para discutirmos implicações diretas para a sala de aula de Matemática e para o campo de pesquisa da Educação Matemática, mais especificamente para o ramo da História da Educação Matemática. Nossos posicionamentos estão fortemente apoiados em nossas leituras dos escritos de Ludwig Wittgenstein em sua segunda fase, que foge da questão que intitula este trabalho, propondo outras no lugar. Esta fase tem como obra principal o livro Investigações Filosóficas. Desta forma, a noção de jogos de linguagem e semelhanças de família são centrais em nossa discussão, que tenta abandonar o essencialismo e uma visão Platonista do conhecimento. A separação entre ficção e realidade é deixada para trás, no que se refere à epistemologia, esta separação não mais faz sentido, sendo então colocada de lado para se pensar em potencialidades e efeitos da produção acadêmica.

Biografia do Autor

Thiago Pedro Pinto, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS Instituto de Matemática - INMA

Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS; Professor do Curso de Licenciatura em Matemática e Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (mestrado e doutorado) do INMA; Graduado em Licenciatura em Matemática pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Jacarezinho - PR (2005) atual UENP. Mestre em Educação Matemática pela UNESP - Rio Claro (2009). Doutor em Educação para a Ciência UNESP - Bauru (2013). Desde 2006 está vinculado ao GHOEM, Grupo de História Oral e Educação Matemática. Desde 2011 está vinculado ao Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (HEMEP). Orienta trabalhos vinculados à linha História, Filosofia e Educação Matemática.

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Publicado

2018-12-12

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