O desprestígio das imagens no ensino de ciências, até quando? Uma contribuição das geociências com a Gestalt

Autores

  • Maurício Compiani Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas.

Resumo

Este trabalho discute que no ensino de ciências tem sido dado pouca atenção à linguagem visual, ao espaço e ao contexto. Isso decorre de um casamento entre dois fortes mitos que são o poder verbal e o ideal analítico, em uma escola generalista, descontextualizada que prima pelo discurso escolar das definições, das ilustrações e das demonstrações. Com base na Gestalt, objetiva-se construir teorizações sobre o papel destacado da imagem e suas relações com a percepção e síntese, suas inter-relações em como os objetos e espaços são definidos e construídos, como também o destacado papel dos raciocínios espaciais na simbolização de formas/objetos. A partir de exemplos desenvolvidos no ensino fundamental com temas geocientíficos, apresenta-se e discute-se o papel da imagem, do pensamento visual e da síntese em suas relações recíprocas com o verbal.

Biografia do Autor

Maurício Compiani, Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas.

Possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo
(1981), Mestrado em Educação (1988) e Doutorado em Educação (1996) pela Universidade Estadual de Campinas. É Livre-docente pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e
professor Titular (2010) da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2012-05-01

Edição

Seção

Artigos