Memoriais e Que Tais: tornar-se educador matemático na contemporaneidade

Autores

  • Filipe Santos Fernandes Universidade Estadual Paulista

Resumo

Este trabalho tem por objetivo promover um exercício de pensamento acerca dos modos como educadores matemáticos se constituem, narrativamente, como educadores matemáticos. Ao compor uma compreensão do “ser contemporâneo” na prática de investigação científica, o texto segue um fluxo narrativo que discute a Educação Matemática em dois movimentos: num deles, a Educação Matemática encontra-se em vias de disciplinarização, num espaço estriado de produção de pensamento que promove um modo de existir subordinado a uma Ordem do Discurso; no outro, a Educação Matemática encontra-se em vias de diferenciação, promovendo modos de existir singulares e inventivos em espaços de resistência e variação. Para pensar esses movimentos, convida-se uma análise de memoriais de pesquisadores em Educação Matemática buscando compreender, no âmbito narrativo, o que escritos memorialísticos podem dizer do “ser educador matemático” na contemporaneidade do campo de investigação científica que se inserem. Entre conventos e mosqueteiros, o que significa tornar-se educador matemático na contemporaneidade? 

Biografia do Autor

Filipe Santos Fernandes, Universidade Estadual Paulista

Possui graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2010) e é aluno do curso de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista, campus Rio Claro. É membro do Grupo de Pesquisa História Oral e Educação Matemática (GHOEM), atuando principalmente em pesquisas em História da Educação Matemática que mobilizam narrativas biográficas e suas potencialidades junto ao pensamento da Filosofia da Diferença. 

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