O que sabemos sobre a pesquisa brasileira voltada à educação em museus de ciências?
Resumo
Os últimos quarenta anos evidenciam grande crescimento da pesquisa em educação em ciências no Brasil (TEIXEIRA, 2008). Diante do volume de produção científica da área, são necessários estudos de caráter inventariante e descritivo, denominados pesquisas de estado da arte, ainda pouco encontrados na literatura científica brasileira, em especial no campo da educação em ciências. Nesse contexto, o objetivo principal da pesquisa que originou este artigo residiu na identificação e descrição das principais características e tendências das pesquisas brasileiras desenvolvidas em uma subárea da educação em ciências, a educação em museus de ciências. O estudo considerou trabalhos divulgados sob a forma de dissertações e teses no período de 1970 a 2010, analisando o quantitativo desta produção ao longo do tempo, sua procedência e seu conteúdo. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e quantitativa, que realiza uma análise documental, caracterizando-se como estudo de revisão bibliográfica. Foram mapeados 153 trabalhos, defendidos predominantemente no eixo Rio-São Paulo, em sua maioria na última década, evidenciando que a área em questão caracteriza-se emergente no campo da educação em ciências.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores cedem à revista Alexandria os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.