Cine y ciencia: un análisis de los estereotipos presentes en la película infantil Frankenweenie, de Tim Burton

Autores

  • Graziele Ap. de Moraes Scalfi Universidade Estadual de Campinas
  • Maísa Maryelli de Oliveira Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2015v8n2p183

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar, à luz dos estudos culturais, como os processos relacionados à marcação das identidades de gênero e reforço de estereótipos associados com cientistas e prática científica estão presentes no filme Frankenweenie, produzido pela Disney e dirigido por Tim Burton. A metodologia aplicada a este artigo foi a análise de conteúdo, método que se caracteriza pela utilização de um conjunto de técnicas que tentam descrever e interpretar o conteúdo de comunicação. Os resultados apontam alguns reforços de estereótipo quanto ao gênero e à imagem solitária e egocêntrica do cientista, bem como a ausência de uma visão crítica da ciência do cientista na contemporaneidade. Este estudo permitirá o cruzamento de discursos sobre a ciência no campo da divulgação científica, mostrando que a produção cinematográfica pode ser uma excelente fonte de pesquisa para os estudos culturais da ciência. Acredita-se que análises deste tipo podem levantar discussões sobre como o cinema pode ser usado em benefício do desenvolvimento do senso crítico das crianças e do aprendizado sobre como compreender e resignificar o mundo que as cerca.

Biografia do Autor

Graziele Ap. de Moraes Scalfi, Universidade Estadual de Campinas

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), Especialização (lato sensu) em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e em Ensino de Biociências e Saúde também pela Fiocruz, e Mestrado em Divulgação Científica e Cultural pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, atua como Educadora no curso de Licenciatura em Ciências da USP/UNIVESP.

Maísa Maryelli de Oliveira, Universidade Estadual de Campinas

Mestre em Divulgação Científica e Cultural pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor/ Unicamp). Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atualmente, trabalha em uma assessoria de comunicação especializada em tecnologia e inovação. Tem experiência em comunicação, jornalismo, assessoria de imprensa, divulgação científica e cultural, educação e tecnologias.

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Publicado

2015-06-20

Edição

Seção

Artigos