Sobre a pesquisa-ação nas dissertações e teses em ensino de biologia (1972-2011)

Autores

  • Paulo Marcelo Marini Teixeira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Jorge Megid Neto Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2018v11n1p283

Resumo

O artigo analisa um estrato da produção acadêmica expressa em dissertações e teses em Ensino de Biologia, defendidas no período 1972-2011, em programas de pós-graduação brasileiros. A partir da identificação de 1000 documentos, todos direta ou indiretamente relacionados à referida subárea da pesquisa em Educação em Ciências, foram selecionados apenas aqueles que empregaram em seus títulos, resumos e/ou palavras-chave o termo Pesquisa-Ação como designação para a modalidade de investigação realizada. Com esse procedimento detectamos 24 documentos que foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Como parte da análise, as informações relativas ao delineamento metodológico desses trabalhos foram cotejadas com um conjunto de critérios utilizados para definirmos pesquisa-ação, segundo a literatura dedicada especificamente a essa modalidade investigativa. Os resultados apontam o baixo número de pesquisas dessa natureza na produção acadêmica investigada, confirmando as observações encontradas na literatura especializada que indicam a confusão generalizada a envolver o emprego do slogan “pesquisa-ação”.

Biografia do Autor

Paulo Marcelo Marini Teixeira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

É licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade do Sagrado Coração (USC-Bauru, 1990), e Matemática pela Universidade Estadual Paulista (UNESP, Bauru, 1994), mestre em Educação para a Ciência, pela UNESP-Bauru, e doutor em Educação, pela Faculdade de Educação da UNICAMP. Pós-Doutorado em Educação, também pela FE/UNICAMP. Foi professor de Ciências, Biologia e Matemática na educação básica entre 1989 e 2000. É Professor Titular do Departamento de Ciências Biológicas e do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Possui interesse por temáticas associadas a estudos do tipo “Estado da Arte”, Educação CTS, Formação de Professores. É editor da Revista de Iniciação à Docência (UESB).

Jorge Megid Neto, Universidade Estadual de Campinas

É licenciado em Física pela UNICAMP (1981), mestre em Educação/Ensino de Física (1990) e doutor em Educação/Ensino de Ciências (1999) ambos pela UNICAMP. Foi professor de Física do ensino médio entre 1979 e 1995. Desde 1996 é professor da Faculdade de Educação da UNICAMP. Tem experiência na área de Educação e Formação de Professores, com ênfase no campo da Educação em Ciências e Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de ciências, pesquisas do estado da arte, formação inicial e continuada de professores, avaliação de materiais didáticos.

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Publicado

2018-05-21

Edição

Seção

Artigos