“Chora, fala, faz pipi”: Valores de modalidade e affordances do brincar no discurso contemporâneo sobre bonecas
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2018v71n3p143Resumo
As bonecas estão no mercado de brinquedos há mais de cem anos, já que a firma francesa Jumeau entrou na indústria do brinquedo no século 19 e começou a produzir 'bébés', considerado o maior fenômeno do mercado de brinquedos (FLEMING, 1996). O objetivo desta análise é lançar alguma luz sobre as propriedades multimodais fornecidas pelos textos auditivos, verbais e visuais dos pacotes de bonecas brasileiras através de um olhar cuidadoso sobre seus significados textuais e contextuais, ancorado em Kress & Van Leeuwen's (2006) subsistema de modalidade (valor da realidade), dentro da metafunção visual interpessoal. As análises dos pacotes de bonecos de bebê apontam para papéis sugeridos para jovens jovens desde a idade mais precoce, variando de papéis para pais, eles são convidados a preencher mais tarde na vida como futuras mães para habilidades médicas que são encorajados a dominar para cuidar e nutrir para seus "filhos".Referências
Brougère, G. (2014) Toys or the Rhetoric of Children’s Goods. In: Machin, D. (ed.). Visual Communication. Series:Handbooks of Communication Science [HoCS] Vol. 4. Berlin: DeGruyter Mouton.
Caldas-Coulthard, C. R. & Leeuwen, T. (2002) Baby’s First Toys and the Discursive Constructions of Babyhood. In: Folia Linguistica 35 (1-2).
Caldas-Coulthard, C. R. & Leeuwen, T. (2002) Stunning, Shimmering, Iridescent: Toys as the Representation of Gendered Social Actors. In Litosseliti, Lia & Sunderland, Jane (Eds.), Gender Identity and Discourse Analysis, Amsterdam: John Benjamins, pp. 91- 108.
Fleming, D. (1996) Powerplay: toys as popular culture. Manchester: Manchester University Press.
Jewitt, C.; Oyama, R. (2001) Visual Meaning: a Social Semiotic Approach. In: Handbook of Visual Analysis. London: Sage.
Kline, S. (1993) Out of the Garden: Toys and Children’s Culture in the Age of Marketing. London: Verso Press.
Knafo, D. (2017) The Age of Perversion: Desire and Technology in Psychoanalysis and Culture. USA: Routledge.
Kress, G. & van Leeuwen, T. (2006). Reading images: The Grammar of Visual Design. London: Routledge.
Machin, D.; van Leeuwen, T. (2009). Toy as discourse: children's war toys and the war on terror. Critical Discourse Studies, 6 (1), pp. 51 – 64. Routledge.
Peers, J. (2004) The Fashion Doll: from Bébé Jumeau to Barbie. Oxford: Berg.
Unsworth, L. (2001) Describing Visual Literacies. In: Teaching Multiliteracies across the Curriculum – Changing contexts of texts and image in classroom practice. Philadelphia: Open University Press. pp. 71-112.
van Leeuwen, T. & Caldas-Coulthard, C. (2000) Iconography of the Pram Rattle – A Research for the Toys as Communication Research Programme.
Varney, W. (2000) Toys, play and participation. In: Brian Martin (ed.), Technology and Public participation. Wollongong, Australia: Science and Technology Studies, University
of Wollogong, p. 15- 36.
Varney, W. (2002) Love in Toytown. M/C: A Journal of Media and Culture, 5,(6)
Winnicott, D.W. (1971). Playing and reality. London: Tavistock.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A revista Ilha do Desterro publica artigos e resenhas inéditos, referentes as áreas de Inglês, Literaturas em Língua Inglesa e Estudos Culturais. Publica volumes mistos e/ou temáticos, com artigos e resenhas em inglês e português.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.