Aprendizagem da leitura e da escrita à luz da psicolinguística genética
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2019v72n3p63Resumo
Uma abordagem rigorosa à aprendizagem da leitura e da escrita não devia prescindir do contributo da psicolinguística genética, porquanto esta permite explicar os desempenhos encontrados e esclarecer o que linguística e cognitivamente tem de ser atingido para uma entrada na escrita com sucesso. Tomando por base essa perspetiva disciplinar, no presente texto procura-se: 1) mostrar, através do CALE de Andrée Girolami – instrumento de avaliação das aptidões para a leitura e escrita –, o papel da abstração e da simbolização nessas habilidades; 2) ressaltar a responsabilidade da família e da pré-escola como agências de literacia destinadas a criar uma continuidade entre o oral e a escrita; e 3) defender hábitos de convívio com a linguagem que permitam que a criança seja um interlocutor ativo que venha a sentir, já no oral, a descontextualização da escrita.
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Obra literária citada:
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