Identidades de gênero no movimento funk: um estudo explanatório crítico de notícias jornalísticas brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n1p183Resumo
Neste artigo analiso as designações escolhidas pelos veículos Tititi, Site R7 e Site G1 para representarem as MC’s Xuxu, Transnitta e Mulher Banana e as temáticas sobre transgeneridade, sexualidade e sexo, geradas em função da heterogeneidade textual e discursiva. Meu objetivo é problematizar a forma como as práticas midiáticas jornalísticas (tanto de revista, como de jornal) designam, denominam e atribuem vozes às MC’s, que são transmulheres, corpos femininos generificados. Serão analisados três textos noticiosos extraídos da revista popular Tititi e dos sites R7 9 (Grupo Record) e G1 (Rede Globo de produções), que fazem parte de um corpus documental do projeto Corpo na mídia impressa e televisiva: representações de vulnerabilidade social e diferença na sociedade contemporânea. Os dados serão analisados à luz de uma proposta transdisciplinar que dialoga os princípios epistemológicos da análise de discurso textualmente orientada – ADTO – (FAIRCLOUGH, 2001; 2003; CHOULIARAKI E FAIRCLOUGH, 1999), das pesquisas epistemológicas e ontológicas sobre identidades de gênero, sexualidade e sexo (LOURO, 2007; BUTLER, 2010; CESAR; 2014; BENTO, 2015) e do debate sobre corpo como construto semiótico (LE BRETON, 2003, 2010, 2014).
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