From the theater to the horror museum: self-reflexivity strategies in the TV series Penny dreadful
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2021.e76105Abstract
From Jason Mittel´s (2006) concept of narrative complexity in contemporary American television, who declares self-reflexivity as one of the complex elements in television narrative in the centuries XX and XXI, this article aims to point out a discussion on the metafictional and self-conscious features in the anglo-american television series Penny dreadful. For that, we chose to investigate mechanisms of performance and simulation that act through two ficctional spaces in that TV series, the Theatre and the Wax Museum, and other elements which materialize the self-reflexive discourse of that television program along by two seasons. Studies by Jost (2007), (2013), Eco (1989), Schechner (2013), Lee e King (2016), among others, were used as a theoretical and critical framework for this article.
References
BARBOSA, Álvaro. O som em ficção cinematográfica: análise de pressupostos na
criação de componentes sonoras para obras cinematográficas / videográficas
de ficção. Escola das Artes – Som e Imagem, 2000/01. Universidade Católica
Portuguesa. Disponível em: http://www.abarbosa.org/docs/som_para_ficcao.pdf.
Acesso em: 20 mar. 2019.
BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulações. Tradução de Maria João da Costa
Pereira. Lisboa: Relógio d’água, 1991.
BERNARDO, Gustavo. O livro da metaficção. Rio de Janeiro: Tinta Negra Bazar
Editorial, 2010.
BERNS, Ute. Performativity. 19 dez. 2012. In: HÜHN, Peter et al. (Ed.): The living
handbook of narratology. Hamburg: Hamburg University. Disponível em: http://
www.lhn.uni-hamburg.de/article/performativity. Acesso em: 26 jul. 2020.
CAPANEMA, Letícia Xavier de Lemos. A narrativa complexa na ficção televisual: por
um modelo de análise. In: SAMPAIO, Sofia; REIS, Filipe Reis; MOTA, Gonçalo
(Eds.). V Encontro Anual da AIM. Atas [...]. Lisboa: AIM, 2016. p. 573-585.
COMPAGNON, Antoine. O trabalho da citação. Tradução de Cleonice P. B. Mourão.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996.
DAVINO, Vanessa. Penny Dreadful: rastros de clássicos góticos em palimpsesto
televisivo de horror. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras,
n. 7, p. 69-78, ago./dez. 2014.
DZIEMIANOWICS, Stefan. Penny Dreadfuls: sensational tales of terror. United
States of America: Sterling, 2015.
ECO, Umberto. A inovação do seriado. In: ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros
ensaios. Tradução de Beatriz Borges. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. p. 120-
FLANDERS, Judith. The Victorian city: everyday life in Dickens’ Londres: Thomas
Dunne Books, 2012.
FRYE, Northrop. Anatomia da crítica. Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos.
São Paulo: Cultrix, 1973.
GENETTE, Gerárd. Discurso da narrativa. Tradução de Fernando Cabral Martins.
Lisboa: Arcádia, 1979.
HUTCHEON, Linda. Narcissistic narrative: the metafictional paradox. Waterloo:
Wilfrid Laurier University Press, 1980.
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. Tradução de Susana L. de Alexandria. 2.
ed. São Paulo: Editora Aleph, 2009.
JOST, François. Compreender a televisão. Tradução de Elizabeth Bastos Duarte, Maria
Lília Dias de Castro e Vanessa Curvello. Porto Alegre: Sulina, 2007.
JOST, François. Do que as séries americanas são sintoma? Tradução de Elisabeth B.
Duarte e Vanessa Curvello. Porto Alegre: Sulina, 2012.
LEE, Alison; KING, Frederick D. From Text, to Myth, to Meme: Penny Dreadful and
Adaptation. Cahiers victoriens et édouardiens, 82, outono, 2015. DOI: https://doi.
org/10.4000/cve.2343.
LOUTTIT, Chris. Victorian London redux: adapting the Gothic metropolis. Critical
Survey and Berghahn Books, Nova York, v. 28, n. 1, p. 2-14, 2016. DOI: https://doi.
org/10.3167/cs.2016.280102.
MACHADO, Arlindo. A narrativa seriada. In: MACHADO, Arlindo. A televisão
levada a sério. 4. ed. São Paulo: Editora Senac, 2000. p. 83-98.
MARKENDORF, Márcio. Pactos fáusticos e doppelgänger no cinema. In: GARCÍA,
Flavio; BATALHA, Maria Cristina; MICHELLI, Regina Silva (Orgs.). Vertentes
teóricas e ficcionais do insólito – Comunicações em Simpósios e Livres I Congresso
Internacional Vertentes do Insólito Ficcional / IV Encontro Nacional O Insólito
como Questão na Narrativa Ficcional / XI Painel Reflexões sobre o Insólito na
narrativa ficcional. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2013. p. 325-335. Disponível
em: http://www.dialogarts.uerj.br/arquivos/[1]XI%20painel%20textos%20
completos.pdf. Acesso em: 29 nov. 2020.
MCCABE, Janet; AKASS, Kim. Quality TV: Contemporary American Television and
Beyond. London: I.B. Tauris, 2007.
METZ, Christian. Language and cinema. Tradução de Donna Jean Umiker-Sebeok.
The Netherlands: Mouton & Co. N.V., Publishers, 1974.
MITTELL, Jason. Complexidade narrativa na televisão americana contemporânea.
Tradução de Andrea Limberto. Revista Matrizes, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 29-52,
jan./jun. 2012. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v5i2p29-52.
NOBRE, Lucia Fátima Fernandes. Jogos de espelhos em Atonement: trajetórias e
implicações da metaficcionalidade. João Pessoa: Ideia, 2019.
NÓBREGA, Caio Antônio. “Os meus encantos (não) se acabaram”: observações sobre
a literatura que fala de si mesma. In: FERNANDES, Auricélio Soares; NÓBREGA,
Caio Antônio; SANTOS, Jenison Alisson dos (Orgs.). Reflexões sobre a metaficção:
quando a literatura fala de si mesma. Rio de Janeiro: Mares, 2020. p. 14-38.
ORTEGOSA, Marcia. Cinema noir: espelho e fotografia. São Paulo: Annablume,
PELLEGRINI, Tânia. Narrativa verbal e narrativa visual: possíveis aproximações. In:
PELLEGRINI, Tânia et al. Literatura, cinema e televisão. São Paulo: SENAC, 2003.
PENNY DREADFUL (Temporada 1). Criado por John Logan. Direção: J.A. Bayona,
Dearblha Walsh, Coky Giedroyc e James Howes. Produção: James Flynn e Morgan
O’Sullivan. Produtores Executivos: John Logan, Pippa Harris e Sam Mendes.
Estados Unidos e Inglaterra. Produtora Desert Wolf Productions e Neal Street
Productions. Showtime e SkyAtlantic. 2014. DVD.
PENNY DREADFUL (Temporada 2). Criado por John Logan. Direção: J.A. Bayona,
Dearblha Walsh, Coky Giedroyc e James Howes. Produção: James Flynn e Morgan
O’Sullivan. Produtores Executivos: John Logan, Pippa Harris e Sam Mendes.
Estados Unidos e Inglaterra. Produtora Desert Wolf Productions e Neal Street
Productions. Showtime e SkyAtlantic. 2015. DVD.
PENNY DREADFUL (Temporada 3). Criado por John Logan. Direção: J.A. Bayona,
Dearblha Walsh, Coky Giedroyc e James Howes. Produção: James Flynn e Morgan
O’Sullivan. Produtores Executivos: John Logan, Pippa Harris e Sam Mendes.
Estados Unidos e Inglaterra. Produtora Desert Wolf Productions e Neal Street
Productions. Showtime e SkyAtlantic. 2016. DVD.
POIVERT, Michel. Notas sobre a imagem encenada, paradigma reprovado da
história da fotografia? Tradução de Fernanda Verissimo. Porto Arte, Revista de
Artes Visuais. Porto Alegre, v. 21, n. 35, p. 103-114, mai. 2016. DOI: https://doi.
org/10.22456/2179-8001.73728.
RITA, Annabela. Mise en abyme (ou mise en abîme). In: E-dicionário de termos
literários de Carlos Ceia. Junho, 2010. Disponível em: http://edtl.fcsh.unl.pt/
encyclopedia/mise-en-abyme/. Acesso em: 10 abr. 2019.
SAMOYAULT, Tiphaine. A intertextualidade. Tradução de Sandra Nitrini. São Paulo:
Aderaldo & Rothschild, 2008.
SCHECHNER, Richard. O que é performance? Tradução de R. L. Almeida. In:
SCHECHNER, Richard. Performance studies: an introduccion, second edition.
Nova York, Londres: Routledge, 2006. p. 28-51.
SCHECHNER, Richard. Perfomativity. In: SCHECHNER, Richard. Performance
studies: an introduction. 3. ed. Media editor: Sara Brady. Londres e Nova York:
Routledge, 2013. p. 123-169.
SIMONS, Paul Z. Curtains of Blood: A Peek Behind the Phenomena of the
Grand-Guignol. The Anarchist Library. Spring, 2013. Disponível em: https://
theanarchistlibrary.org/library/paul-z-simons-curtains-of-blood.pdf. Acesso em:
dez. 2018.
SPOONER, Catherine. Gothic contemporary. Great Britain: Reaktion Books, 2006.
STAM, Robert. Homo Ludens: o gênero autorreflexivo no romance e no filme. In:
STAM, Robert. O espetáculo interrompido: literatura e cinema de desmistificação.
Tradução de José Eduardo Moretzsohn. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, p. 54-81.
STAM, Robert. Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à intertextualidade.
Ilha do Desterro, Florianópolis, n. 51, p. 19-53, jul./dez. 2006. DOI: https://doi.
org/10.5007/2175-8026.2006n51p19.
WAUGH, Patricia. What is metafiction and why are they saying such awful things
about it? In: WAUGH, Patricia. Metafiction: The theory and practice of selfconscious
fiction. Londres e Nova York: Routledge, 1984. p. 1-19.
WILLIAMS, Raymond. Televisão: tecnologia e forma cultural. Tradução de Márcio
Serelle e Mário F. I. Viggiano. São Paulo: Boitempo; Belo Horizonte, PUCMinas,
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 AURICELIO SOARES FERNANDES

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
