Linguagem cinematográfica e Língua: o mostrado e o nomeado

Autores

  • Mauro Eduardo Pommer UFSC - Florianópolis - SC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2000n39p73

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2000n39p73

 

Um dos problemas centrais que surgem na análise de filmes consiste em estabelecer com clareza, num primeiro momento, aquilo que o filme mostra, para que se possa a partir daí estabelecer aquilo que o filme “quer dizer”, isto é, a questão de sua significação. A razão principal dessa dificuldade consiste no fato de que os materiais próprios ao cinema possuem um caráter “documental”: tanto a imagem como o som constituem o traço sensível de alguma coisa que efetivamente existiu e deixou aquela impressão na película. Assim é que, no plano da coisa representada, em princípio tudo o que é mostrado ao espectador tem uma existência “real” no plano diegético, a menos que seja desmentido no interior da própria diegese.

Biografia do Autor

Mauro Eduardo Pommer, UFSC - Florianópolis - SC

Graduação em Comunicação Social / Jornalismo pela PUC/MG (1978), mestrado em Filosofia pela UFMG (1984) e doutorado em Doctorat en Arts et Sciences des Arts - Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) (1995), pós-doutorado em Cinema na UCLA, Los Angeles (2003).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2000-07-01

Edição

Seção

Artigos