Uma visão histórica de King Lear na literatura e no cinema
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2000n39p85Resumo
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2000n39p85
Existem milhares de traduções das peças de Shakespeare, em várias línguas e culturas em toda parte do mundo. Cada uma delas lê os textos de determinada maneira e conseqüentemente re-escreve-os diferentemente. Tudo depende do conceito de tradução vigente e da visão de mundo do tradutor. A história da crítica nos mostra que o diagrama lingüístico de Roman Jakobson ainda prevalece e que o discurso crítico, assim como o do tradutor, pode adotar, a cada tempo, uma perspectiva diferente. Deste modo, pode defender o ponto de vista do autor, explorar a contribuição do leitor para o significado do texto, ou preocupar-se apenas com o texto como uma entidade auto-suficiente. Pode ainda propor-se a descobrir os códigos implícitos em cada mensagem ou considerar o contexto histórico como o foco principal. Uma “‘boa” tradução deve levar em conta todas essas abordagens, porém cada crítico ou tradutor tem sua preferência por uma ou outra.
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