Uma visão histórica de King Lear na literatura e no cinema

Autores

  • Thaís Flores Nogueira Diniz Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2000n39p85

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2000n39p85

 

Existem milhares de traduções das peças de Shakespeare, em várias línguas e culturas em toda parte do mundo. Cada uma delas lê os textos de determinada maneira e conseqüentemente re-escreve-os diferentemente. Tudo depende do conceito de tradução vigente e da visão de mundo do tradutor. A história da crítica nos mostra que o diagrama lingüístico de Roman Jakobson ainda prevalece e que o discurso crítico, assim como o do tradutor, pode adotar, a cada tempo, uma perspectiva diferente. Deste modo, pode defender o ponto de vista do autor, explorar a contribuição do leitor para o significado do texto, ou preocupar-se apenas com o texto como uma entidade auto-suficiente. Pode ainda propor-se a descobrir os códigos implícitos em cada mensagem ou considerar o contexto histórico como o foco principal. Uma “‘boa” tradução deve levar em conta todas essas abordagens, porém cada crítico ou tradutor tem sua preferência por uma ou outra.

Biografia do Autor

Thaís Flores Nogueira Diniz, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação (Licenciatura) em Português e Inglês e suas Literaturas, pelo Instituto Metodista Izabela Hendrix (1976); mestrado em Estudos Literários, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1986) e doutorado em Estudos Literários, pela Universidade Federal de Minas Gerais/University of Indiana at Bloomington (1994). Fez seu pós-doutorado na Queen Mary College, University of London (2004). Atualmente é pesquisador do CNPq e professor associado aposentado pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Nesta, foi , por anos, responsável pelo ensino de Literatura Comparada e Literaturas de Expressão Inglesa na graduação e pós-graduação. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em literatura e outros sistemas semióticos, atuando principalmente em tradução intersemiótica, adaptação fílmica, William Shakespeare, mito, drama contemporâneo e estudos sobre a intermidialidade. Publicou livros sobre literatura e cinema e vários artigos em revistas científicas. Atualmente coordena o Grupo de Pesquisa denominado Intermídia: estudos sobre a intermidialidade. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Downloads

Publicado

2000-07-01

Edição

Seção

Artigos