Beyond “fixed” and “mixed” racial paradigms:

Autores

  • Laura Lomas Rutgers University

Resumo

Este artigo justapõe a proliferação do discurso sobre hispânicos no período que segue o pós-censo 2000 dos EUA com as representações performáticas de identidade cultural americana realizadas pelo mexicano-chicano Guillermos Gómez-Peña e pela indígena-Canadense Monique Mojíca. Opondo-se ao novo multiracialismo do Censo 2000 estadunidense, tanto os teóricos críticos anti-racistas da branquidade quanto os analistas antihispânicos conservadores denunciam a perda do paradigma racial binário capaz de definir claramente uma cultura euro-americana contra seus outros, não falantes da língua inglesa. Esses teóricos erram ao acusar o multiracialismo — e os hispânicos que adotam esse registro distintivo em sua auto-definição—como uma ameaça problemática ao paradigma racial da ‘gota única’, que se baseia em pressupostos de pureza racial. Ao contrário, as representações multilíngües e trans-americanas de Gómez-Peña e Mojíca vão além do falso dilema de paradigmas raciais ‘mistos’ e ‘fixos’, com o objetivo de criticar os legados assimilacionistas do colonialismo europeu. Tais representações reconstrõem, comparativamente, a história traumática da mestizaje, visualizando futuros alternativos e distintos para as Américas. Palavras-chaves: hispânic; Censo 2000 dos E.U.A.; branquidade;colonialismo europeu; multiracialismo; multilingüismo; trans-americano; memória; representação; raça.

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Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Artigos