#ELEITAS: symbolic violence and resistance in interactions on the Facebook page Quebrando o Tabu about female participation in politics

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2022.e85580

Keywords:

Symbolic violence, Gender, Resistance, Facebook, Computer Mediated Discourse

Abstract

This paper aims to discuss how symbolic gender-based violence is expressed through comments on a post of the Eleitas campaign, publicized by the Quebrando o Tabu Facebook page, and to debate strategies of resistance used by women in this environment. For this purpose, the post was analyzed with basis on the Critical Discouse Analysis research and on the Computer-Mediated Discourse Analysis, proposed by Herring (2001; 2004). Among the results, it was possible to comprehend that symbolic violence in this context can be observed through sexist humor, stereotypes as well as through depreciation and that women who participated in the discussion used as a resistance strategy the exposition of injustices and of attempts to maintain the masculine hegemony in positions of power via discourse.

References

ALBUQUERQUE, Juliene Tenório; ALVES, Elba Ravane. Apontamentos sobre a violência contra a mulher na política institucional brasileira. Revista Debates Insubmissos, Caruaru, PE. Brasil, Ano I, v.1, nº 2, mai./ago. 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/debatesinsubmissos/article/view/236968. Acesso em 20 out 2021.

ALVAREZ, Sonia E. Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista. Cadernos Pagu, Campinas, SP, v. 43. Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu/Unicamp, 2014, pp.13-56. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cpa/a/9Y7dMKrDrFSGDyCJLW45Gpw/abstract/?lang=pt. Acesso em 30 set. 2021.

APPERLEY, Thomas; JAYEMANE, Darshana. A virada material dos game studies. Lumina, vol.1, n.11, 2017. Disponível em: https://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/721. Acesso em 23 jan. 2021.

BATISTA JR, José Ribamar Lopes; SATO, Denise Tamaê Borges; MELO; Iran Ferreira de. Introdução. In: BATISTA Jr., Ribamar Lopes, SATO, Denise Tamaê Borges, MELO, Iran Ferreira. Análise de discurso crítica para linguistas e não linguistas. São Paulo: Parábola, 2018.p. 7-19.

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

BOYD, Dana. Social Network Sites as Networked Publics: Affordances, Dynamics, and Implications. In: PAPACHARISSI, Zizi. Networked Self: Identity, Community, and Culture on Social Network Sites. Londres: Routledge, 2010. p. 39-58.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: o poder da autodefinição. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 271-312.

FAIRCLOUGH, Norman. Language and power. London: Longman, 1989.

FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. – 2. ed. – Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2016 [1992].

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

HABNER, June. Honra e distinção das famílias. In: PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Maria Joana. Nova História das mulheres no Brasil. – 1. ed., 4 ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2020. p. 43-64.

HERRING, Susan. Computer-mediated discourse. In: SCHIFFRIN, Deborah; TANNEN, Deborah; HAMILTON, Heidi (Eds.). The Handbook of Discourse Analysis.2001. p. 612-634.

HERRING, Susan. Computer-mediated discourse analysis: An approach to researching online behavior. In: BARAB, Sasha. A.; KLING, Rob.; GRAY, James (Eds.). Designing for Virtual Communities in the Service of Learning. New York: Cambridge University Press, 2004. p. 338-376.

HIDALGO, Luisa da Silva. Marielle vive: Política, violência simbólica nas redes sociais. Revista Memento, v. 11, n. 1, 2020. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/memento/article/view/6049. Acesso em 25 nov. 2021.

KURTZ, Gabriela Birnfeld. “Se tiver meninas, melhor ainda”: análise da participação feminina no jogo Dota 2 no Brasil. In: XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Intercom. Rio de Janeiro, RJ, 2015. p. 1-15. Disponível em: https://dropsdejogos.uai.com.br/wp-content/uploads/sites/10/2016/04/portalintercom.org.br_anais_nacional2015_resumos_R10-2823-1.pdf. Acesso em 26 jan 2022.

LÉVY, Pierre. O que é virtual?. São Paulo: Ed. 34, 1996.

LIMONGI, Fernando; OLIVEIRA, Juliana de Souza; SCHMITT, Stefanie Tomé. Sufrágio universal, mas - só para homens: o voto feminino no Brasil. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 27, n. 70, p. 1-22, 2019. Disponível em: https://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/7722. Acesso em: 15 out. 2020

MIGUEL, Luis Felipe. Gênero e representação política. IN: MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e política: uma introdução. – 1. ed. – São Paulo: Boitempo, 2014.

PISTICELLI, Adriana. Gênero: a história de um conceito. In: ALMEIDA, Heloisa Buarque de; SZWAKO, José Eduardo. Diferenças, igualdade. São Paulo, Berlendis & Vertecchia, 2009. p. 116-148.

RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.

RECUERO, Raquel. Atos de ameaça à face e à conversação em redes sociais na internet. In: PRIMO, Alex (org.). Interações em Rede. Porto Alegre: Sulina, v. 1, 2013. p. 51-70. Disponível em: https://www.editorasulina.com.br/img/sumarios/605.pdf. Acesso em 21 mai. 2021

RESENDE, Viviane de Melo; RAMALHO, Viviane. Análise de discurso crítica. São Paulo: Contexto, 2006.

ROSEMBERG, Fúlvia. Mulheres educadas e a educação das mulheres. In: In: PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Maria Joana. Nova História das mulheres no Brasil. – 1. ed., 4ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2020. p. 333-359.

ROSSINI, Patrícia Gonçalves da Conceição. Da rede para as ruas: mídias sociais como novas “armas” na luta por reconhecimento? . C&S – São Bernardo do Campo, v.36, n. 1, p. 301-325, jul/dez. 2014.

SCOTT, Ana Silvia. O caleidoscópio dos arranjos familiares. In: PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Maria Joana. Nova História das mulheres no Brasil. – 1. ed., 4 ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2020. p. 15-42.

SOUZA, Rafael Benedito de. Formas de pensar a sociedade: o conceito de habitus, campos e violência simbólica em Bourdieu. Ars Historica, n. 7, p. 139-151, 2014. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4766705. Acesso em 10 out. 2021.

STREY, Marlene. Violência e gênero: um casamento que tem tudo para dar certo. In: GROSSI, Patrícia K (org.) Violências e gênero: coisas que a gente não gostaria de saber. 2ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012

VIEGAS, Paula; RECUERO, Raquel. Violência simbólica de gênero na publicidade digital. In: XXXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Foz do Iguaçu, PR, 2014. p. 1-15.

VIEIRA, Josenia Antunes, MACEDO, Denise Silva. Conceitos-chave em análise de discurso crítica. In: BATISTA Jr., Ribamar Lopes, SATO, Denise Tamaê Borges,MELO, Iran Ferreira. Análise de discurso crítica para linguistas e não linguistas. São Paulo: Parábola, 2018. p. 48-77.

ZIZEK, Slavoj. Violência: seis reflexões laterais. 1.ed. São Paulo, Boitempo, 2014.

Published

2022-09-27