Digital activism as a strategy to tackle sexual violence: considerations in the light of decolonial studies and mediation theories

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1518-2924.2023.e92588%20

Keywords:

Decolonial studies, Mediation Theories, Sexual violence, Violence against women, Social networks, Digital activism

Abstract

Objective: to discuss, in the light of decolonial studies and mediation theories, the social protagonism of women in confronting different forms of sexual violence through the popularization of the #primeiroassedio (#firstharassment) movement on Facebook.

Methods: to organize the collected data, the categories photos, videos, news and reports were established. The sample consisted of 1,035 posts, gathered over a three-month interval (November 2018 to January 2019) through the use of specific filters of geographic determination (Brazil), publication mode (public) and period (2015 and 2019). An analysis of the use of the hashtag #primeiroassedio on Facebook social media was carried out in the light of decolonial studies and mediation theories.

Results: to organize the collected data, the categories photos, videos, news and reports were established. The sample consisted of 1,035 posts, gathered over a three-month interval (November 2018 to January 2019) through the use of specific filters of geographic determination (Brazil), publication mode (public) and period (2015 and 2019). An analysis of the use of the hashtag #primeiroassedio on Facebook social media was carried out in the light of decolonial studies and mediation theories.

Conclusions: the mediation is present in interactions labeled with the hashtag as it promotes a space for dialogue, highlighting the social protagonism of women in the struggle against historical and markedly colonial structures of oppression, enhancing, from this, the creation of support networks and demand for public policies to combat sexual violence in society.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Nathália Lima Romeiro, Instituto Brasileiro de Informação, Ciência e Tecnologia - IBICT

Doutoranda em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFMG. Mestra em Ciência da Informação no Programa de PósGraduação em Ciência da Informação do IBICT/ECO-UFRJ. Licenciada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Fabrício José Nascimento da Silveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor do curso de graduação em Biblioteconomia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Ciência da Informação ? ECI/UFMG. Possui graduação em Biblioteconomia (2004), mestrado e doutorado em Ciência da Informação pelo PPGCI/UFMG (2007 e 2014). Foi professor do Curso de Graduação em Biblioteconomia (Bacharelado e Licenciatura) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO (2013-2014), Coordenador e Subcoordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - PPGCI/UFMG, Coordenador Adjunto e Coordenador do GT10 - Informação e Memória da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação (ANCIB) - biênios 2020-2021 e 2022-2023. Tem experiência nas áreas de Biblioteconomia e de Ciência da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: Bibliotecas públicas ? história, especificidades e funções sociais; Biblioteca pública e públicos subalternizados; Representações sociais, memória e identidade; História do livro e das bibliotecas; História da leitura e formação do leitor; Informação e questões de gênero; e Ensino de Biblioteconomia e a formação do bibliotecário no Brasil.

 

 

References

ALMEIDA, Marco Antônio de. Informação, cultura e sociedade: reflexões sobre a Ciência da Informação a partir das ciências sociais. In: LARA, Marilda Lopes Ginez de; FUJINO, Asa; NORONHA, Daisy Pires (Org.). Informação e contemporaneidade: perspectivas. Recife: Nectar, 2007. p.96-118.

ALMEIDA, Marco Antônio. Mediações da cultura e da informação: perspectivas sociais,

políticas e epistemológicas. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v.1, n.1, p.1-24, 2008.

ALMEIDA, Marco Antônio de; CRIPPA, Giulia. A ex-posição: uma experiência de mediação cultural. In: ENANCIB, 9, 2008, São Paulo, SP. Anais... Diversidade cultural e políticas de informação. São Paulo, SP: Universidade São Paulo, 2008. p. 1-12.

ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco de. Mediação da informação: um conceito

atualizado. In: BORTOLIN, Sueli; SANTOS NETO, João Arlindo dos; SILVA, Rovilson José da (Orgs.). Mediação oral da informação e da leitura. Londrina: ABECIN, 2015. p. 9-32.

BAUMAN, Zygmunt. Ensaios sobre o conceito de cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

COSTA, Camilla; DELLA BARBA, Mariana; IDOETA, Paula Adamo. Oscar 2015: atrizes se rebelam contra o machismo no tapete vermelho. BBC Brasil, 23 fev. 2015. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150222_oscar2015_machismo_pai.

Acesso em: 16 fev. 2019.

HOOKS, Bell. E eu não sou uma mulher?: mulheres negras e feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2019.

GOMES, Henriette Ferreira. Mediação da informação e protagonismo social: relações com

vida ativa e ação comunicativa à luz de Hannah Arendt. In.: GOMES, Henriette Ferreira;

NOVO, Hildenise Ferreira (Orgs.). Informação e protagonismo social. Salvador: Edufba,

, p. 27- 45.

LUGONES, María. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque (Org.).

Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo,

p. 53-83.

MARTELETO, Regina Maria. O lugar da cultura no campo de estudos da informação:

cenários prospectivos. In: LARA, Marilda Lopes Ginez de; FUJINO, Asa; NORONHA, Daisy Pires (Org.). Informação e contemporaneidade: perspectivas. Recife: Nectar, 2007, p.13-26.

MARTINS, Ana Amélia Lage. Mediação: categoria lógica, ontológica, epistemológica e

metodológica. Investigación Bibliotecológica, v. 33, n. 80, p. 133-154, 2019.

MIGNOLO, Walter D. Histórias locais / projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: UFMG, 2020.

PERDIGÃO, Juliana Andrade. Informação simbólica, representações sociais e identidade: confronto de sentidos nas narrativas que (in)formam as mulheres de Noiva do Cordeiro. 2020. 236 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2020.

PERROTTI, Edmir; PIERUCCINI, Ivete. A mediação cultural como categoria autônoma.

Informação & Informação, v. 19, n. 2, p. 1- 22, 2014.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura

de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 84-130.

ROMEIRO, Nathália Lima. Vamos fazer um escândalo: a trajetória da desnaturalização da violência contra a mulher e a folksonomia como ativismo em oposição a violência sexual no Brasil. 2019. 168 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

SEGATO, Rita. La crítica de la colonialidad en ocho ensayos y una antropología por

demanda. 2. ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Prometeo Libros, 2018.

TAYLOR, Diana. O arquivo e o repertório: performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

Published

2023-05-05

How to Cite

ROMEIRO, Nathália Lima; NASCIMENTO DA SILVEIRA, Fabrício José. Digital activism as a strategy to tackle sexual violence: considerations in the light of decolonial studies and mediation theories. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, [S. l.], v. 28, n. Dossie Especial, p. 1–29, 2023. DOI: 10.5007/1518-2924.2023.e92588 . Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/92588. Acesso em: 12 may. 2024.

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.