O livro: do objeto ao documento na prática bibliográfica
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2020.e73474Palabras clave:
Livro, Documento, Documento bibliográfico, Práticas documentárias em abordagem bibliográficaResumen
Objetivo: Discorrer sobre o papel exercido pelo livro na concepção e desenvolvimento das práticas documentárias em abordagem bibliográfica.
Método: Por meio de discussão da literatura, selecionada segundo os objetivos do artigo, inicialmente, buscamos responder o que é um livro em sua constituição no tempo, considerando suportes, formatos e modos de organização de conteúdos. Em seguida, exploramos o livro como documento, observando tratar-se de objeto produzido com esta finalidade, para então tratarmos do livro em sua função de documento bibliográfico, adjetivo que responde por um atributo documental, portanto, não inerente ao objeto. Por fim, discorremos sobre o livro na constituição da prática documentária em abordagem bibliográfica, o qual exerceu papel central na produção dos métodos e instrumentos mais conhecidos.
Resultados: Constatamos a preponderância de quadros empíricos, construídos a partir dos suportes materiais e tipologias documentais de cada época, à falta de referenciais teóricos e metodológicos generalizantes, que tenham como princípio ações de mediação sobre todo e qualquer tipo de objeto, segundo parâmetros pragmáticos que permitam subsidiar as respostas a cada público.
Conclusões: Chamamos a atenção para a literatura técnico-científica do campo e suas práticas profissionais complexas por indicarem relevante conhecimento constituído.
Descargas
Citas
BALSAMO, Luigi. La bibliografía: historia de una tradición. Gijón: Trea, 1998. (Biblioteconomía y Administración, 20). Publicado originalmente em italiano em 1984.
BARBIER, Frédéric. História do livro. São Paulo: Paulistana, 2008.
BUCKLAND, Michael. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science (JASIS), New York, US, v. 45, n. 5, p. 351-360, 1991.
BURKE, Peter. Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da Europa moderna. Estudos Avançados, São Paulo, v. 16, n. 44, 2002.
COUZINET, Viviane; RÉGIMBEAU, Gérard; COURBIÈRES, Caroline. Sur le document: notion, travaux et propositions. In: COUZINET, Viviane (coord.); RAUZIER, Jean-Michel (col.). Jean Meyriat, théoricien et praticien de l’information-documentation. Paris: ADBS, 2001. p. 467-506.
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico da língua portuguesa. 4. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.
ESCARPIT, Robert. L’information et la communication: théorie générale. Paris: Hachette Superiour, 1976.
FARIA, Maria Isabel; PERICÃO, Maria da Graça. Dicionário do Livro: da escrita ao livro eletrônico. São Paulo: EDUSP, 2008.
GASKELL, Philip. Nueva introducción a la Bibliografía Material. Gijón: Trea, 1999. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 23).
GROLIER, Eric de. Histoire du livre. Paris: Presses Universitaires de France, 1954. (Que sais je?).
GUERRINI, Mauro.REICAT: un nuovo codice di regole per quale catalogo? AIB notizie, v. 22, n. 2, 2010.
IFLA. ISBD: International Standard Bibliographic Description. Consolidated ed. Berlin: De Gruyter Saur, 2011. (IFLA series on bibliographic control, v. 44).
IFLA STUDY GROUP on the Functional Requirements for Bibliographic Records. Functional requirements for bibliographic records: final report. München: Saur, 1998. (UBCIM publications, v. 19).
LABARRE, Alberto. Histoire du livre. 6. ed. Paris: Presses Universitaires de France, 1994. (Que sais je?).
LARA, Marilda Lopes Ginez de; ORTEGA, Cristina Dotta. Para uma abordagem contemporânea do documento na Ciência da Informação. In: CONGRESO ISKO, 2011. Ferrol. [Anais]. A Coruña: Universidade da Coruña, 2012. p. 371-387.
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
MEYRIAT, Jean. De l’écrit à l’information: la notion de document et la méthodologie de l’analyse du document. In: COUZINET, Viviane (coord.); RAUZIER, Jean-Michel (col.). Jean Meyriat, théoricien et praticien de l’information-documentation. Paris: ADBS, 2001. p. 113-124.
MEYRIAT, Jean. Document, documentation, documentologie. Schéma et Schématisation, 2º trimestre, n. 14, p. 51-63, 1981.
MEYRIAT, Jean. Pour une compréhension plurisystémique du document (par intention). Sciences de la Societé, Toulouse, n. 68, p. 11-28, mai 2006.
MIRANDA, Antonio, SIMEÃO, Elmira. A conceituação de massa documental e o ciclo de interação entre tecnologia e o registro do conhecimento. DataGramaZero – Revista de Ciência da Informação, v. 3, n. 4, ago. 2002.
OTLET, Paul. Traité de Documentation: le livre sur le livre. Bruxelles: Le Mundaneum & Les Impressions Nouvelles, 2015. Fac-símile da edição original de 1934.
PEDRAZA GRACIA, Manuel José; REYES GÓMEZ, Fermín de los. Atlas histórico del libro y las bibliotecas. Madrid: Editorial Síntesis, 2016.
REGOLE italiane di catalogazione: REICAT. Roma: ICCU, 2009.
RENDÓN ROJAS, Miguel Ángel. Bases teóricas y filosóficas de la bibliotecología. 2. ed. México: UNAM, Centro Universitario de Investigaciones Bibliotecológicas, 2005. 183 p. (Sistemas Bibliotecarios de Información y Sociedad).
RIBEIRO, Ana Elisa. Ler na tela: o que é, hoje, um livro? In: MARTINS, Aracy Alves et al. (orgs.). Livros & telas. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
VIDAS duplas. Direção: Olivier Assayas. Produtor executivo: Sylvie Barthet. Elenco: Guillaume Canet , Juliette Binoche , Vincent Macaigne e outros. São Paulo: California Filmes, 2019. Título original: Doubles vies, produzido em 2018.
ZILBERMAN, Regina. A tela e o jogo: onde está o livro? In: MARTINS, Aracy Alves et al. (orgs.). Livros & telas. Belo Horizonte: UFMG, 2011. p. 75-92.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Cristina Dotta Ortega, Vinicius de Souza Tolentino
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El autor debe garantizar:
que existe un consenso total de todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su presentación para su publicación.
que su trabajo es original, y si se han utilizado el trabajo y / o las palabras de otras personas, estos se han reconocido correctamente.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. Encontros Bibli se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método para detectar plagio.
Todas las presentaciones recibidas para su evaluación en la revista Encontros Bibli: revista electrónica de biblioteconomía y ciencias de la información pasan por la identificación del plagio y el auto-plagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará como resultado la presentación de la presentación. En el caso de identificación de plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor en Jefe llevará a cabo una investigación preliminar y, si es necesario, la retractará.
Esta revista, siguiendo las recomendaciones del movimiento de Acceso Abierto, proporciona su contenido en Acceso Abierto Completo. Por lo tanto, los autores conservan todos sus derechos, permitiendo a Encontros Bibli publicar sus artículos y ponerlos a disposición de toda la comunidad.
Los contenidos de Encontros Bibli están licenciados bajo Licencia Creative Commons 4.0.
Cualquier usuario tiene derecho a:
- Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir material en cualquier medio o formato
- Adaptar: mezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
De acuerdo con los siguientes términos:
- Atribución: debe otorgar el crédito apropiado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera sugeriría que el licenciante lo respalde a usted o su uso.
- Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales o medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros de hacer cualquier cosa que permita la licencia.