Biblioteconomía, Documentación y Ciencias de la Información: redes coloniales de desencanto
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2023.e92665Palabras clave:
Biblioteconomía – colonialidad, Documentación – colonialidad, Ciencias de la información – Colonialidad, Desencantamiento del mundoResumen
Objetivo: las áreas de Biblioteconomía, Documentación y Ciencias de la Información (BDCI) fueron atravesadas por la dinámica occidental de la colonialidad histórica de la metafísica moderna. Como objetivo, este texto busca situar algunas redes coloniales de objetivación del saber que erigieron e institucionalizaron los dominios materiales de la BDCI como lugares de racionalización instrumental de la vida y desencanto del mundo.
Método: frente a los problemas inherentes a los contextos en los que surgió la BDCI, la pregunta-problema abordada es: ¿qué elementos estructurales de la colonialidad ayudaron en la formación del pensamiento bibliotecario, documentalista e informacional desde la modernidad hasta la contemporaneidad? La hipótesis defendida es que las relaciones coloniales de desencanto operadas por los procesos de depuración epistémica del saber objetivo de la ciencia legaron a los campos de la BDCI las formas occidentales de saber, carentes de alteridad. El método parte de una lectura filosófica de la BDCI a partir del entrecruzamiento de la firma de las cosas en Agamben, la deconstrucción narrativa en Derrida y la geofilosofía en Deleuze y Guattari.
Resultado: las colonialidades del ser, del saber y del poder se presentan como índices de la cartografía de los territorios del saber de la BDCI y apuntan a los elementos coloniales que tejen las redes de desencanto del mundo presentes en los respectivos campos.
Conclusiones: la desobediencia epistémica de tematizar los campos de la BDCI desde un punto de vista colonial crea las condiciones de posibilidad para que nos transformemos como ciencia y, a través de esta alteración, nos liberemos de las ruinas coloniales y sus modos de expresión. La conclusión está a punto de reencantar el mundo con miras a posponer su fin.
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