Física Aristotélica: por que não considerá-la no ensino da mecânica?

Autores

  • Luiz Orlando de Quadro Peduzzi UFSC - Florianópolis - SC

Resumo

Neste trabalho discute-se as idéias de Aristóteles sobre o movimento dos corpos como parte integrante e indissociável de sua filosofia natural. Este tema tem um grande potencial didático para lidar com algumas concepções alternativas dos estudantes, como a de que não pode haver movimento sem força e de que força e velocidade são proporcionais. Além disso, a física aristotélica apresenta-se como um referencial indispensável para a compreensão da física medieval e da revolução na mecânica ocorrida no século XVII. Assim, não pode continuar ausente ou ser apresentada de forma descaracterizada nos livros de texto e em sala de aula. O uso da história no ensino da Física tem sido defendido por um número crescente de investigadores. Como com propriedade destaca T. Kuhn, teorias antigas e obsoletas não são acientíficas simplesmente porque foram descartadas.

Biografia do Autor

Luiz Orlando de Quadro Peduzzi, UFSC - Florianópolis - SC

Graduação em Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1973), mestrado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980) e doutorado em Ensino de Ciências Naturais e Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

1996-01-01

Como Citar

Peduzzi, L. O. de Q. (1996). Física Aristotélica: por que não considerá-la no ensino da mecânica?. Caderno Brasileiro De Ensino De Física, 13(1), 48–63. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7078

Edição

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