Câmara escura

Autores

  • Renato Heineck
  • Santos Diez Arribas ICEG - Rio Grande do Sul

Resumo

Faz-se necessário refletir, de forma sintética, sobre o ensino de ciências/Física a partir da realidade social e como conseqüência, sua construção do saber, tendo como contexto a realidade das escolas. Essa reflexão perpassa por algumas alternativas de superação daqueles que podem ser considerados como aspectos dificultadores de uma formação eficaz, ou de um produtivo ensino de Ciências. Descreve-se, como proposta de ação, o processo de ensinoaprendizagem que perpassa por propor uma alternativa de ensino a partir de materiais de baixo custo, na área de ótica, na confecção de uma câmara escura. Esse aparelho didático pedagógico é confeccionado pelos estudantes, uma vez que sua montagem, além de simples, é de custo baixo. Com o parelho construído pelos educandos, pode-se constatar processos de funcionamento relacionados ao olho humano, bem como de uma câmara fotográfica. Esse equipamento permite, também, pesquisar e relacionar alguns problemas de visão, assim como suas soluções, através dos estudos de lentes, propagação dos raios e outros. Esse processo, que passa não só pelo experimental, é dialético e pode ser aplicado em qualquer escola das redes de ensino, o que atende à grande dificuldade apontada em pesquisas realizadas, a falta de recursos didáticos nessa área. As escolas podem, dessa forma, criar e desenvolver aparelhos destinados ao uso experimental do qual, pela ação metodológica do professor, transformam conhecimentos prévios em conhecimentos científicos, para, então, compará-los aos dos livros textos e ao seu cotidiano.

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Publicado

2004-01-01

Como Citar

Heineck, R., & Arribas, S. D. (2004). Câmara escura. Caderno Brasileiro De Ensino De Física, 21, 303–307. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/10018