O SLOW JOURNALISM COMO RESPOSTA À ACELERAÇÃO SOCIAL

Conteúdo do artigo principal

Stefanie Carlan da Silveira
https://orcid.org/0000-0001-6767-6839
Jamila Fernanda Carvalho Lima

Resumo

A chegada da tecnologia digital intensificou o processo constante de aceleração social, próprio do capitalismo, resultando em uma experiência de tempo cada vez mais rápida. Baseando-se nas teorias de Elias (1998), Rosa (2003) e Han (2015), este artigo examina as
complexidades do tempo social e sua rápida progressão, enfatizando a influência das mediações tecnológicas e jornalísticas nesse contexto, conforme explorado por Franciscato (2019) e Soares (2003). A pesquisa investiga a noção de Slow Journalism (SJ), fundamentada em uma Revisão Bibliográfica Sistemática (Mendes & Marinho, 2022), e como o SJ pode contrabalançar os efeitos da aceleração social. O artigo argumenta que o SJ atua como um “ansiolítico” no âmbito do jornalismo digital, oferecendo uma abordagem reflexiva e aprofundada à disciplina. Em uma era caracterizada pela "infoxicação", o SJ possui o potencial de moderar e desacelerar a percepção do tempo, promovendo um engajamento mais significativo e consciente com o conteúdo noticioso

Detalhes do artigo

Seção
Mídias do Conhecimento
Biografia do Autor

Stefanie Carlan da Silveira, UFSC

Professora do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutora em Comunicação pela Universidade de São Paulo (PPGCOM/USP). Pesquisadora do grupo COM+ da USP.

Jamila Fernanda Carvalho Lima, UFSC

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina

(PPGJOR-UFSC) e integrante do Núcleo de Estudos e Produção Hipermídia Aplicados ao Jornalismo

(Nephi-Jor). Bolsista do Fundo de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina

(FAPESC).

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