Riesgo, sociedad y ambiente: el caso de la producción ecológica cooperativa y la gestión global de la biodiversidad y de los conocimientos tradicionales

Autores/as

  • Guilherme Francisco Waterloo Radomsky Universidade Federal do Pampa
  • Ondina Fachel Leal Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2011v8n2p335

Resumen

El artículo examina el tema del riesgo a partir de un análisis sobre la biodiversidad y los conocimientos tradicionales. Observando el caso de los agricultores ecológicos asociados a la Ecovida – red de agroecología compuesta por agricultores, consumidores y mediadores sociales en el sur de Brasil – la perspectiva consiste en demonstrar que la biodiversidad en la agricultura y los conocimientos sobre los cultivos sufren problemas identificados con una dupla “erosión”: la disminución y la susceptibilidad de las variedades agrícolas disponibles para el cultivo y el estrechamiento de los conocimientos. Las recientes transformaciones en los regímenes de propiedad intelectual, especialmente las disposiciones sobre semillas y saberes, están directamente asociadas a nuevos riesgos. Los datos utilizados e interpretados son provenientes de una investigación etnográfica con productores ecológicos, técnicos mediadores y consumidores vinculados a la red en el oeste de Santa Catarina, Brasil. Estos atores proponen esquemas colectivos de resistencia a los controles sobre la naturaleza y los saberes, observadas en acciones que buscan realizar la multiplicación de semillas y promover la multiplicidad de los saberes en el campo. Como resultado del esfuerzo colectivo, la certificación participativa funciona como un de los pilares para problematizar los riesgos y mediar los controles sobre la producción.

Biografía del autor/a

Guilherme Francisco Waterloo Radomsky, Universidade Federal do Pampa

Professor Adjunto de Sociologia na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA - Santana do Livramento). Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). Em 2009/2010, realizou estágio como Research Scholar na University of North Carolina at Chapel Hill (EUA) com bolsa do CNPq. Possui mestrado em Desenvolvimento Rural (2006) e graduação em Ciências Sociais (Bacharelado), ambos cursos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 2006, ganhou o prêmio SOBER de melhor dissertação de mestrado em Sociologia e Extensão Rural, promovido pela Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural. Atua nas áreas de Antropologia e Sociologia, tendo experiência principalmente nos seguintes temas: estudos sobre desenvolvimento; sustentabilidade, ruralidade e certificação de produtos orgânicos e ecológicos (eco-labels); economia, conhecimentos e propriedade intelectual; redes, reciprocidade e agricultura familiar.

Ondina Fachel Leal, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

PhD em Antropologia, University of California, Berkeley (1989) e Pós-Doutorado na área de Antropologia Médica, Havard Medical School, Harvard University (1997). Mestrado (MA) em Antropologia - University of California, Berkeley (1985); Mestrado em Antropologia Social PPGAS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1983); Bacharelado em Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980). É Professora Titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). De Janeiro de 2000 até dezembro de 2006, coordenou (Program Officier) o Programa de Sexualidade e Saúde Reprodutiva da Fundação Ford, Escritório do Brasil. Desde 1998, é membro do Comite de Pesquisa em Ciencias Sociais e Saúde Reprodutiva - World Health Organization (WHO) em Genebra. É membro do Technical Review Panel (TRP) do The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria, Genebra, 2009. Tem experiência na área de antropologia aplicada à saúde; antropologia médica; saúde reprodutiva, sexualidade e gênero; cultura segurança em empresas de grande porte e Propriedade Intelectual (www.ufrgs.br/antropi). Atualmente desenvolve a pesquisa "Cultura de Segurança: estudo socio-antropológico da vulnerabilidade do trabalhador frente ao risco industrial" com o apoio do DNV e FEEng-UFRGS (2007-9) e CNPq (2010-1).

Publicado

2011-12-09

Número

Sección

Articulos