Comunicación Pública de Ciencia y feminismo: estrategias de Projeto Vivas en Instagram
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2024.101414Palabras clave:
comunicación pública de la ciencia, feminismo, media y el abortoResumen
El artículo analiza las estrategias de comunicación de la organización no gubernamental (ONG) Projeto Vivas, que ayuda al acceso al aborto legal, en la red social Instagram. A partir de debates sobre el aborto como estigma social y epistemologías feministas, sostenemos que la perspectiva de género y la comprensión de la Comunicación Científica Pública (CPC) como cultura son cruciales para promover debates calificados sobre la cobertura del aborto como un problema de salud pública en los medios de comunicación. Luego de un análisis de contenido de las publicaciones realizadas entre septiembre de 2021 y septiembre de 2023 por el proyecto, concluimos que la combinación de conocimiento científico y acogida de personas que dan a luz dialoga con la propuesta de un CPC feminista. Desde esta perspectiva, en la que los medios de comunicación tienen un papel preponderante en la producción de significado sobre y desde la ciencia, se incentiva la producción de nuevos conocimientos localizados a través de las vivencias de cuerpos atravesados por el género, además de la lucha contra el silenciamiento de estos mismos cuerpos.
Citas
ANGONESE, Mônica; LAGO, Mara Coelho de Souza. Direitos e saúde reprodutiva para a população de travestis e transexuais: abjeção e esterilidade simbólica. Saúde e Sociedade, [S.l.], v. 26, n. 1, p. 256-270, 2017.
ADESSE, Leila; BONAN, Claudia; SILVA, Katia Silveira da; FONSECA, Vania Matos. Aborto e estigma: uma análise da produção científica sobre a temática. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 12, p. 3819-3832, 2016.
ÁVILA, Gabriel da Costa. A luta pela verdade é uma luta política. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 26., 2011, São Paulo. Anais […]. São Paulo, ANPUH, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. 20 anos de pesquisas sobre aborto no Brasil. Brasília, 2009.
CHAGAS, Catarina; MASSARANI, Luisa. Manual de sobrevivência para divulgar ciência e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2020.
COSTA, Verônica Soares da; GONÇALVES, Juliana Soares; LIMA, Bárbara; FONSECA, Maria Gislene Carvalho. Direitos reprodutivos e ciência: perspectivas feministas sobre o jornalismo científico de Gênero e Número. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 32., São Paulo, Anais […]. São Paulo, 2023.
DALL’ORSO-SWAYNE, Valeria; ARBAIZA, Francisco. Instagram como plataforma de ciberactivismo de influencers no-políticas a favor de movimientos feministas en Perú. Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, vol. 40, n. 1, p. 127-138, 2021.
DAVIES, Sarah; HORST, Maja. Science Communication: culture, identity and citizenship. 1ª edição. Londres: Palgrave MacMillan, 2016.
DE ZORDO, Silvia. The biomedicalisation of illegal abortion: the double life of misoprostol in Brazil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 19-35, jan./mar. 2016.
FINLAY, Summer May; RAMAN, Sujatha; RASEKOALA, Elizabeth; MIGNAN, Vanessa; DAWSON, Emily; NEELEY, Liz; ORTHIA, Lindy. From the margins to the mainstream: deconstructing science communication as a white, western paradigm. Journal of Science Communication, [S.l.], v. 20, n. 1, 2019.
GLOPPEN, Siri. Conceptualizing abortion lawfare. Revista Direito GV, São Paulo, v. 17, n. 3, set./dez. 2021.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1981.
GOMES, Carla de Castro. Imágenes, afectos y narrativas de aborto: un relato del I Simposio de Arte, Política y Feminismo en Córdoba. Etcétera. Revista del área de ciencias sociales del CIFFyH, v. 5, p. 1-10, 2019.
GOMES, Romeu. A análise de dados em pesquisa qualitativa. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 21 ed., p. 67-80, 2002.
GUIMARÃES, Clara; OLIVER, Graciela de Souza. A divulgação científica como domesticação dos saberes em um jornal do ABC Paulista. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 10., 2013, Florianópolis. Anais […]. Florianópolis, 2013.
GUIMARÃES, Clara; OLIVER, Graciela de Souza. Ciência feminista, história e epistemologia. In: MOURA, Breno; FORATO, Thais Cyrino de Mello. (org.). Histórias das ciências, epistemologia, gênero e arte: ensaios para a formação de professores. São Bernardo do Campo: Editora UFABC, p. 237-253, 2017.
HALPERN, Megan. Feminist standpoint theory and science communication. Journal of Science Communication, [S.l.], v. 18, n. 4, 2019.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, v. 5, p. 7-41, 2009.
LEWENSTEIN, Bruce. The need for feminist approaches to science communication. Journal of Science Communication, [S.l.], v. 18, n. 4, 2019.
LÖWY, Ilana; DIAS VILLELA CORRÊA, Marilena Cordeiro. The “abortion pill” misoprostol in Brazil: women’s empowerment in a conservative and repressive political environment. American Journal of Public Health, v. 110, n. 5, p. 677-684, 2020.
LUNA, Naara. Morte por aborto clandestino na imprensa: Jandira, Elizângela e Operação Herodes. Revista Estudos Feministas, vol. 25, n. 3, p. 1159-1181, 2017.
MARTINEZ, Fabiana. Feminismos em movimento no ciberespaço. Cadernos Pagu, n. 56, p. 1-36, 2019.
MCREYNOLDS-PÉREZ, Julia. No doctors required: lay activist expertise and pharmaceutical abortion in Argentina. Signs: Journal of Women in Culture and Society, [S.l.], v. 42, n. 2, p. 349-375, 2017.
PRUDENCIO, Kelly Cristina de Souza; RIZZOTTO, Carla Candida; BELIN, Luciane Leopoldo; SARAIVA, Alexia Silva. ¡Aquí Estamos Las Mujeres! A figura feminina nos protestos políticos sul-americanos de 2019 a partir de uma análise de imagens do Instagram. Compolítica, v. 11, n. 3, p. 55-94, 2021.
REZNIK, Gabriela. Pertencimento, inclusão e interseccionalidade: vivências de jovens mulheres em projetos orientados por equidade de gênero na educação e divulgação científica. 2022. Tese (Doutorado em Ciências) – Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2022.
REZNIK, Gabriela, MASSARANI, Luisa. Posicionar a divulgação científica em prol da equidade de gênero. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, v. 17, n. 50, p. 181-185, 2022.
ROCHA, Cristianne Maria Famer; MAFFACCIOLLI, Rosana; LENA, Marisangela Spolaôr; FARIA, Mateus Aparecido de; ROLLO, Rosane Machado; COSTA, Nathalia Zorzo. O aborto na mídia: multiplicidades de práticas discursivas sobre direito e crime. Revista Gênero e Direito, v. 7, n. 3, p. 84–106, 2018.
SARMENTO, Rayza. Expressões político-digitais de coletivos feministas no Instagram. Revista Alceu, v. 22, n. 48, p. 86-101, 2022.
SOUZA, Marcelle Cristine de. ʽNo estás solaʼ: aborto seguro e acompanhado como estratégia feminista para a descriminalização social na América Latina. 2021. Tese (Doutorado em Integração da América Latina) – Integração da América Latina, Universidade de São Paulo, 2021.
TARULLO, Raquel; SAMPIETRO, Agnese. “No es tu cuerpo. No es tu derecho”: El argumentario visual del movimiento provida argentino en Instagram. Revista de Comunicación, v. 21, n. 1, p. 411-431, 2022.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Ao encaminhar textos à revista Estudos em Jornalismo e Mídia, o autor estará cedendo integralmente seus direitos patrimoniais da obra à publicação, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação específica. O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação. As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes. A revista Estudos em Jornalismo e Mídia está sob a Licença Creative Commons