Mulheres migrantes de origem cabocla e seu processo de "empoderamento"

Autores

  • Teresa Kleba Lisboa UFSC - Florianópolis - SC

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Este artigo analisa o processo de “empoderamento” de mulheres líderes de duas comunidades da periferia de Florianópolis, a partir das dimensões de gênero, classe e etnia. Foram entrevistadas catorze lideranças através do “método biográfico”, o que proporcionou a reconstrução da história estrutural e sociológica de um grupo de pessoas procedentes da miscegenação de índio com branco, que viviam no “entorno caboclo” como posseiros, e foram expropriados de suas terras, tendo que migrar para a cidade. Chegando na cidade, estas famílias encontram no espaço solidário das redes sociais de vizinhança, familiares e nas redes de ONGs - Organizações Não-Governamentais, o acolhimento necessário para sua aculturação, que não ocorre sem conflitos de identidade.

Biografia do Autor

Teresa Kleba Lisboa, UFSC - Florianópolis - SC

Possui graduação em Serviço Social pela UFSC, mestrado em Sociologia Política pela UFSC e doutorado em Sociologia pela UFRS do Sul. Atualmente é professora adjunta da UFSC. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Serviço Social e Relações de Gênero, atuando principalmente nos seguintes temas: eqüidade de gênero nas políticas públicas, mulheres chefes de família e excluídas dos direitos mínimos, violência de gênero, empoderamento e cidadania.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2002-01-01