ANTÍTESE OU REINVENÇÃO DA FEMINILIDADE? as mulheres fisiculturistas e os engendramentos da cultura da "malhação"

Autores

  • Adriana Estevão FURB/SC
  • Marcos Bagrichevsky UGF

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

O presente ensaio intenciona discorrer sobre questões acerca das mulheres adeptas à cultura da ‘malhação’, em particular, aquelas praticantes do fisiculturismo, cujo objetivo é desenvolver um incrível volume muscular. As fisiculturistas buscam alcançar determinado padrão estético, peculiar a essa modalidade e é aceitável entre elas, para consegui-lo, que se usurpe os limites fisiológicos humanos e que se ‘rompa’ o modelo venusiano de feminilidade, fortemente veiculado na sociedade contemporânea. A questão evocada em primeiro plano é: o que faz com que elas desejem ter corpos incrivelmente hipertrofiados, já que tal fato implica estarem muito próximas aos corpos masculinos? Para tentar desenvolver essa problemática, foram analisadas as subjetividades e engendramentos que a perpassam, na contextualização de tal paradoxo.

Biografia do Autor

Adriana Estevão, FURB/SC

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais pela PUC/SP; Mestre em Educação (FURB/SC); Professora no Departamento Educação Física da FURB/SC; E-Mail: adri_estevao@yahoo.com.br

Marcos Bagrichevsky, UGF

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Saúde de Criança e do Adolescente pelo Ciped/FCM/Unicamp; Membro do Grupo de Pesquisa SALUS: “Estudos em Educação Física e Saúde” (UGF/RJ).

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Publicado

2002-01-01

Como Citar

Estevão, A., & Bagrichevsky, M. (2002). ANTÍTESE OU REINVENÇÃO DA FEMINILIDADE? as mulheres fisiculturistas e os engendramentos da cultura da "malhação". Motrivivência, (19). https://doi.org/10.5007/%x