Educação sexual: quando a articulação de múltiplos discursos possibilita sua inclusão curricular
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795x.2008v26n1p283Resumo
Hoje, no contexto da escolarização brasileira, é possível encontrar espaço no currículo para a Educação Sexual? Em que medida a sociedade contemporânea criou (e cria) demandas que favorecem a inclusão curricular de temáticas como a sexualidade, o gênero, as políticas identitárias? O que este contexto histórico e essa demanda têm a dizer aos cursos de formação de educadores(as)? Defendo o pressuposto de que a última metade do século XX foi determinante na discussão na inclusão da Educação Sexual nos âmbitos social e educacional, no Brasil. Segundo Michel Foucault, múltiplos discursos participam na construção dos saberes sociais acerca das sexualidades e dos gêneros. Esses discursos se articulam por "descontinuidades históricas" nos processos que definem as representações acerca dos sujeitos e de suas identidades culturais. Apresento um mapeamento histórico de demandas de ordem política, cultural, midiática, pedagógica, estética econômica que parecem apontar para as possibilidades temáticas e didático-metodológicas que um currículo da Educação Sexual pode assumir nos dias de hoje, em qualquer nível do ensino.
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