Pesquisa em ensino de história e a categoria “lugar de fronteira”: desafios onto-epistemológicos e políticos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e105014

Palavras-chave:

Ensino de história, Lugar de fronteira, Pesquisa em ensino de história, Currículo

Resumo

O debate em torno da delimitação de um campo de pesquisa em Ensino de História não é recente e tem provocado tensões entre pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento que participam das lutas pela sua definição. Como nos alerta Pierre Bourdieu, a emergência e consolidação de um campo de pesquisa se inscreve em meio a disputas pelo monopólio da 'verdade científica'. Afinal, quem tem legitimidade para eleger os problemas, o objeto, as ferramentas teóricas, as metodologias que delineiam e qualificam um campo científico específico? Quais os efeitos das disputas no campo político? No caso das pesquisas que focalizam o Ensino de História, esse debate tem sido atravessado pela categoria analítica 'lugar de fronteira', como elemento discursivo definidor da sua especificidade. Este texto tem por objetivo contribuir para as discussões teóricas que mobilizam tal categoria, entendendo que sua compreensão e mobilização varia em função da postura epistêmica assumida. Interessa-nos menos afirmar a melhor ou mais verdadeira significação desse termo do que problematizar e explorar a possibilidade de abertura a múltiplas significações que ele sugere. Neste ensaio teórico os termos ‘aproximação’, ‘diálogo’, ‘distância’, ‘diferença’, 'interseção', 'ruptura', que participam da significação de fronteira, são momentos de cadeias de definição ocupando funções discursivas incontornáveis e diferenciadas. Não se trata pois, de afirmarmos dicotomias e sim de enfrentarmos e fazermos trabalhar as aporias que atravessam toda e qualquer tensão.

Biografia do Autor

Ana Maria Ferreira da Costa Monteiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora titular emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil. Bacharel e Licenciada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil, Mestre em História pela Universidade Federal Fluminense, UFF, Niterói/RJ, Brasil e Doutora em Educação pela a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, realizou estágio pós-doutoral sob a supervisão de Durval Muniz de Albuquerque Junior (2017) na Universidade Federal de Pernambuco. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPQ, integra o quadro permanente do Programa de Pós-graduação em Educação da UFRJ e do Programa de Pós-graduação em Ensino de História, Mestrado profissional-PROFHistória/ CAPES/UFRJ. No PPGE, coordena a linha de pesquisa Currículo, ensino e diferença. É líder do Grupo de Pesquisa em Ensino de História e Formação de Professores /GEHPROF/UFRJ/ DGP/CNPQ que integra o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História-LEPEH/UFRJ e o Laboratório do Núcleo de Estudos Curriculares -La NEC da Faculdade de Educação/UFRJ. Participa como pesquisadora senior do Grupo de Pesquisa interinstitucional Oficinas de História. Suas pesquisas, nas áreas do currículo e ensino de História, focalizam a relação dos docentes com os saberes que ensinam, em diferentes contextos curriculares de atuação e formação, no contemporâneo e em perspectiva histórica, com atenção para as potencialidades da indução profissional docente e da constituição do conhecimento profissional docente. No período de 2008 a 2015 exerceu a função de Diretora da Faculdade de Educação da UFRJ e de 2017 a 2019 a coordenação adjunta nacional do Profhistória

Carmen Teresa Gabriel, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Carmen Teresa Gabriel concluiu o Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-RJ, Brasil, em 2003. É bacharel e licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense, UFF, Niterói/RJ, Brasil (1980), possui pós-graduação em Estudos do Desenvolvimento pelo Institut d´Études du Développement - IUED (1982 Genebra) e mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1999). Realizou pós-doutorado na Université des Sicences Humaines de Lille 3 (França) com apoio da CAPES agosto 2014-julho 2015)..Coordenou de 2009 à 2013 o Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UFRJ (PPGE). Coordenou o PIBID/História da UFRJ de 2009-2013. Entre 2011-2013 integrou a diretoria da ANPED. Desde 2011 é Professora Titular de Currículo da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Exerceu o cargo de Diretora na Faculdade de Educação entre 2016 a 2019. Atualmente coordena o Comitê Permanente do Complexo de Formação de Professores (CFP) da UFRJ. É bolsista de produtividade de Pesquisa do CNPq e Cientista do Nosso Estado /CNE (FAPERJ). Atua em orientação, pesquisa e docência nas áreas de Currículo e de Ensino de História na graduação (Curso de Pedagogia e de Licenciatura de História da UFRJ) e nos programas de Pós-graduação em Educação (PPGE /UFRJ) e programa de Pós-graduação em ensino de História (PROFHistória/IH/UFRJ). Coordena o grupo de pesquisa Currículo, Conhecimento e Ensino de História (GECCEH) e integra também como pesquisadora o Núcleo de Estudos de Currículo - NEC da Faculdade de Educação/UFRJ , o Laboratório de Estudos e Pesquisa em Ensino de História (LEPEH) e o grupo de pesquisa interinstitucional Oficinas da História. Participa ainda de grupos de pesquisa no Centre Interuniversitaire de Recherches en Education de Lille (CIREL). Possui publicações em periódicos qualificados nacionais e internacionais, capítulos de livros e em anais nas áreas do Currículo e do Ensino de História. Suas pesquisas recentes, financiadas pelo CNPq, CAPES e FAPERJ operam com o entendimento de currículo como espaço biográfico em meio à estruturação discursiva de uma ordem social desigual, focalizando a articulação entre processos de subjetivação docente/discente e de objetivação do conhecimento em diferentes contextos de formação

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Publicado

2025-09-22

Como Citar

Monteiro, A. M. F. da C., & Gabriel, C. T. (2025). Pesquisa em ensino de história e a categoria “lugar de fronteira”: desafios onto-epistemológicos e políticos. Perspectiva, 43(2), 1–18. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e105014

Edição

Seção

Dossiê Ensino de História na encruzilhada: ontologia, epistemes e epistemologias