Quando surdos nomeiam figuras: processos quirêmicos, semânticos e ortográficos

Autores

  • Fernando César Capovilla Universidade de São Paulo, São Paulo
  • Alessandra Giacomet Universidade de São Paulo, São Paulo
  • Claudia Z. Mazza Universidade de São Paulo, São Paulo
  • Roseli Ameni Universidade de São Paulo, São Paulo
  • Maria V. Neves Universidade de São Paulo, São Paulo
  • Alessandra G. S. Capovilla Universidade de São Francisco, Itatiba (SP)

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

o Teste de Nomeação de Figuras por Escolha (TNF-Escolha) avalia a habilidade de escolher palavras escritas para nomear figuras e analisa processos quirêmicos, ortográficos e semânticos envolvidos. Com outros testes como de compreensão de sinais (IVRSL) e competência de leitura (TCLPP), foi aplicado a 320 surdos de seis a 45 anos, de 1a série do Ensino Fundamental ala. do Médio de quatro escolas semibilíngües paulistas. Corroborando a hipótese de que o léxico quirêmico indexa o léxico ortográfico ao léxico pictorial, paralexias quirêmicas significativas revelaram que, ao escolher palavras para nomear figuras, surdos primeiro evocam o sinal da figura e, depois, a palavra do sinal. Corroborando a validade do TNF em induzir paralexias, quanto maior a competência de leitura no TCLPP, menos paralexias ortográficas no TNF; e quanto maior o vocabulário de sinais no TVRSL, menos paralexias quirêmicas no TNE.

Downloads

Publicado

2006-10-30

Como Citar

Capovilla, F. C., Giacomet, A., Mazza, C. Z., Ameni, R., Neves, M. V., & Capovilla, A. G. S. (2006). Quando surdos nomeiam figuras: processos quirêmicos, semânticos e ortográficos. Perspectiva, 24(3), 153–176. https://doi.org/10.5007/%x