A ontologia do ato de avaliar
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2011v29n1p97Resumo
Este artigo problematiza os resultados educacionais apresentados quer por instrumentos nacionais de avaliação, quer por internacionais, os quais remetem a um suposto anacronismo da escola. De forma agregada à publicização desses resultados vem à tona a afirmação acerca da ineficiência da escola em garantir condições satisfatórias de ensino e aprendizagem dos conteúdos, atitudes e habilidades tidas como necessárias ao bom funcionamento da sociedade. O artigo retoma os pressupostos ontológicos que embasam este processo de “mudança na permanência” que engloba as reformas do aparelho do Estado, com a imposição do Estado avaliador, e o recrudescimento da relevância dos mecanismos de avaliação educacional em larga escala, sobretudo a partir de 1990. Discute os pressupostos ontológicos do processo de avaliação como constituintes do trabalho, bem como a caracterização ontológica atribuída a estes processos pela classe dominante, concluindo que se tratam de caracterizações de intencionalidades distintas, partem de projetos sociais distintos, e, portanto, têm em vista modelos de homem distintos.Downloads
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