O Liberalismo Social-Democrata e a Reforma do Estado Brasileiro (1995-2002)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2012v30n1p199Resumo
O artigo consiste numa análise sobre o liberalismo social-democrata e a reforma do Estado brasileiro (1995-2002) como proposições apresentadas nos argumentos de uma facção que liderou o processo político e o aparelho de Estado brasileiro a partir de uma coalizão vitoriosa em 1994 que se compusera a partir das ações conduzidas pelo PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira, facção que aglutinou o pacto burguês nacional, expresso na representação da liderança política do intelectual Fernando Henrique Cardoso, eleito presidente da República em 1994. Para tratar dessas questões, o artigo analisa os aspectos mais gerais da reforma do Estado brasileiro, para compreender como emergiu uma determinada versão liberal e como seus argumentos políticos e ideológicos consumaram e aglutinaram, a partir de uma determinada facção das classes dominantes, a liderança política e econômica do pacto burguês nacional, fortalecido a partir de 1995, com o início dos governos FHC e, consequentemente, com o início de mais uma reforma do Estado brasileiro, culminando com a aprovação, ainda em 1995, do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado.
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