Propostas de tempo integral: a que se destina a ampliação do tempo escolar?

Autores

  • Marilia Gouvea Miranda UFG
  • Soraya Vieira Santos UFG

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2012v30n3p1073

Resumo

As principais justificativas que sustentam as propostas de ampliação de tempo escolar em curso nas redes de ensino público brasileiro na atualidade constituem o objeto desse estudo. Ele analisa como a escola integral se associa a um discurso de prevenção de risco social, de modo que a função de assistência social passou a ser incorporada às responsabilidades da instituição escolar. Discute também a noção de educação integral como ação que pretende ir além da escola e problematiza a questão do voluntariado e da desresponsabilização do Estado pela educação pública. Por fim, questiona os argumentos que se sustentam na noção de um novo modelo de escola. A partir de considerações a respeito dos fundamentos e implicações das propostas de ampliação do tempo escolar em curso no Brasil, são expostos os limites e os impasses da reforma.

Biografia do Autor

Marilia Gouvea Miranda, UFG

Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 - CNPq
Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil (1991)
Professora Titular da Faculdade de Educação da UFG.

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFG.

Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 - CNPq
Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil (1991)

Professora Titular da Faculdade de Educação da UFG.Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFG.

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Publicado

2012-09-18

Como Citar

Miranda, M. G., & Santos, S. V. (2012). Propostas de tempo integral: a que se destina a ampliação do tempo escolar?. Perspectiva, 30(3), 1073–1098. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2012v30n3p1073

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua