Inteligencia Artificial frente al fascismo: una discusión desde ChatGPT
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e101322Palabras clave:
Inteligencia Artificial, Ciberfascismo, Tecnologías digitalesResumen
Con el objetivo de discutir la neutralidad de la herramienta de Inteligencia Artificial (IA) generativa de ChatGPT, este artículo analiza las relaciones entre el fascismo y las respuestas producidas por el chatbot.. En la primera parte se presentan definiciones del concepto de fascismo y se discute la relación entre la cibernética y el fascismo, enfatizando su aspecto contemporáneo impulsado por la mediación algorítmica. Luego se contextualiza el surgimiento de ChatGPT, comparando algunas experiencias previas de IA presentadas como una herramienta para el diálogo que tuvieron que lidiar con la radicalización política y la alimentación de la inteligencia artificial con contenidos sintonizados con un ethos fascista por parte de unos usuarios. Reflexionamos sobre la presencia de IA generativas en la educación, postulando la proximidad. En la parte empírica, reportamos datos de un experimento tipo entrevista realizado con ChatGPT, en el que se formulan preguntas que intentan inducir a la inteligencia artificial a responder tomando posición en ciertos debates polémicos. Al analizar el experimento, señalamos algunas afinidades de estas respuestas con la ideología política fascista. Finalmente, discutimos estos datos bajo los concepto de mediación y cultura técnica en Gilbert Simondon.
Citas
AB´SÁBER, Tales. Winnicott: Experiência e Paradoxo. São Paulo: UBU, 2021.
BALMER, Andrew. A Sociological Conversation with ChatGPT about AI Ethics, Affect and Reflexivity. Sociology, v. 57, n. 5, p. 1249-1258, 2023.
BEIGUELMAN, Giselle. Políticas da Imagem: vigilância e resistência na dadosfera. São Paulo: Ubu, 2021.
BENJAMIN, Walter. Teses sobre a filosofia da história. In: BENJAMIN, W. Obras escolhidas I. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BERARDI, Franco. Depois do futuro. São Paulo: Ubu Editora, 2019.
BREY, Antony; INNERARITY. Daniel; MAYOS, Gonçal. La Sociedad de la Ignorancia y otros ensayos. Barcelona: Infomania, 2009.
BOBBIO, Norberto. Fascismo. In: BOBBIO, Norberto.; MATTEUCCI, Nicola.; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998, p. 466-474.
CARVALHO, Felipe.; POCAHY, Fernando. Milícias digitais: fragmentos de pedagogias ciberfascistas. Educação (UFSM), [S. l.], v. 48, n. 1, 2023, p. 1-22. DOI: 10.5902/1984644466116
CASSAM, Quassim. Epistemic insouciance. Journal of Philosophical Research, 2018.
CHOMSKY, Noam.; ROBERTS, Ian.; WATUMULL, Jeffrey. Noam Chomsky: a Falsa Promessa do ChatGPT. Folha de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2023/03/a-falsa-promessa-do-chatgpt.shtml. Acesso em: 7 nov. 2023.
COOPER, Grant. Examining Science Education in ChatGPT: An Exploratory Study of Generative Artificial Intelligence. Journal of Science Education and Technology, v. 32, 2023. p. 444–452.
DELEUZE, Gilles. Post Scriptum para a sociedade de controle. Conversações. São Paulo: Ed. 34, 1992.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 47. ed. São Paulo: Paz e Terra, (1996/2013).
GRAY, David E. Pesquisa no mundo real. Porto Alegre: Penso, 2012.
GUATTARI, Felix. Caosmose: um Novo Paradigma Estético. São Paulo: Editora 34, 2012.
HAN, Byung-Chul. Não-coisas: reviravoltas do mundo da vida. Petrópolis: Vozes, 2022.
HELBING, Dirk. Digital Fascism Rising? In: HELBING, D. (eds) Towards Digital Enlightenment. Springer, 2019, p. 99 - 102. Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-90869-4_8. Acesso em: 15 nov. 2023.
KASTRUP, Virginia. Máquinas cognitivas: da cibernética a autopoiese. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 45, n. 1, p. 150-61, 1993.
KLEIN, Naomi. AI machines aren’t ‘hallucinating’. But their makers are. The Guardian, Londres, 2023. Disponível em: https://www.theguardian.com/commentisfree/2023/may/08/ai-machines-hallucinating-naomi-klein. Acesso em: 7 nov. 2023.
LANIER, Jaron. Gadget: Você Não É um Aplicativo! São Paulo: Saraiva, 2010.
LAZZARATO, Maurizio. Fascismo ou revolução? O neoliberalismo em chave estratégica. São Paulo: N-1 Edições, 2019.
LOOS, Eugène.; GRÖPLER, Johanna.; GOUDEAU, Marie-Louise. Using ChatGPT in Education: Human Reflection on ChatGPT’s Self-Reflection. Societies, v. 13, n. 8, p. 196, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.3390/soc13080196
MANCUSO, Stefano. A Revolução das Plantas. São Paulo: Ubu editora, 2019.
O DILEMA DAS REDES. Direção: Jeff Orlowski-Yang. Netflix, 2020. Streaming.
OPENAI. GPT-4 System Card. OpenAI, 2023. Disponível em: https://cdn.openai.com/papers/gpt-4-system-card.pdf. Acesso em: 7 nov. 2023.
PETERS, Michael A. et al. AI and the future of humanity: ChatGPT-4, philosophy and education – Critical responses. Educational Philosophy and Theory, 2023, p. 1-36. DOI: 10.1080/00131857.2023.22134372
PIMENTEL, Mariano.; CARVALHO, Felipe. Cibertecnicismo. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 31, n. jan/dez, 2022, p. 1–22. DOI: 10.29286/rep.v31ijan/dez.13919
PIMENTEL, Mariano.; CARVALHO, Felipe. ChatGPT: concepções epistêmico-didático-pedagógicas dos usos na educação. SBC Horizontes, 6 jun. 2023. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br/index.php/2023/06/chatgpt-concepcoes/. Acesso em: 30 out. 2023.
PIMENTEL, Mariano.; CARVALHO, Felipe. CHATGPT-4, OpenAI. ChatGPT: potencialidades e riscos para a Educação. SBC Horizontes, 8 maio 2023. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br/index.php/2023/05/chatgpt-potencialidades-e-riscos-para-a-educacao/. Acesso em: 28 out. 2023.
PIMENTEL, Mariano.; AZEVEDO, Viviane.; CARVALHO, Felipe. ChatGPT substituirá professoras e professores? SBC Horizontes, 10 mar. 2023a. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br/index.php/2023/03/chatgpt-substituira-professoras-e-professores. Acesso em: 26 out. 2023.
PIMENTEL, Mariano.; AZEVEDO, Viviane.; CARVALHO, Felipe. ChatGPT: a era da autoria híbrida humana/o-IA. SBC Horizontes, 21 mar. 2023b. Disponível em: https://horizontes.sbc.org.br/index.php/2023/03/chatgpt-a-era-da-autoria-hibrida/. Acesso em: 10 out. 2023.
PRADO, Magaly. Fake News e Inteligência Artificial: o Poder dos Algoritmos na Guerra da Desinformação. Lisboa: Edições 70, 2022.
RODRÍGUEZ, Pablo Esteban. Gubernamentalidad algorítmica: Sobre las formas de subjetivación en la sociedad de los metadatos. Barda, v. 6, n. 8, p. 14-35, 2018.
ROUVROY, Antoinette.; BERNS, Thomas. Governamentalidade algorítmica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação. Revista Eco-Pós, v. 18, n. 2, p. 36-56, 2015.
SABZALIEVA, Emma.; VALENTINI, Arianna. ChatGPT e inteligencia artificial en la educación superior: Guía de inicio rápido. Paris: UNESCO, 2023.
SAFATLE, Vladimir. Cinismo e falência da crítica. São Paulo: Boitempo, 2008.
SILVA, Mozart Linhares da; HILLESHEIM, Betina. “Jogos de verdade”, educação e o ethos do fascismo contemporâneo. Perspectiva, n. 39, v. 1, 2021, p. 1-17. DOI. doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e69860
SIMONDON, Gilbert. Do modo de existência dos objetos técnicos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2020.
STIEGLER, Bernard. What Makes Life Worth Living: On Pharmacology. Cambridge: Polity, 2013.
STIEGLER, Bernard. Automatic Society: The Future of Work, Volume 1. Cambridge: Polity, 2016.
TIBURI, Márcia. Como derrotar o turbotecnomachonazifascismo, ou seja lá o nome que se queira dar ao mal que devemos superar. Rio de Janeiro: Record, 2020.
WINNICOTT, Donald. O brincar e a realidade. São Paulo: Ubu Editora, 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Rodrigo Lages e Silva, Juliana Fraga, Geovane Dantas Lacerda, Marcelo Leandro Eichler

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
