Marx e Lukács e o problema da individualidade: algumas aproximações

Autores/as

  • Ester Vaisman UFMG - Belo Horizonte - MG

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2009v27n2p441

Resumen

A última grande obra filosófica de Gyorgy Lukács, para uma ontologia do ser social, assim como os prolegômenos constituem no interior do marxismo uma inovação radical diante da interpretação dispensada à obra de Marx ao longo do último século,  pois  têm o mérito  de enfatizar o caráter ontológico do pensamento de Marx. Entretanto, se deve sublinhar que, segun- do o filósofo húngaro, a categoria da generidade explicita a concepção revolucionária sobre o ser e o devir do gênero huma- no instaurada por Marx. Lukács identifica o lócus genético dessa concepção, ou seja, a superação do gênero natural mudo e o surgimento do gênero propriamente humano, precisamente na práxis que constitui a maneira segundo a qual a “adaptação ativa” se desenvolve e na qual, por consequência, se realiza  de modo contraditório e não idêntico a constituição processual do ser social. Nesse contexto, Lukács não compreende a individua-lidade como um dado humano originário, mas, antes, como categoria que se constitui também historicamente, sobre o fundamento de uma “determinação recíproca” com a generidade.

Biografía del autor/a

Ester Vaisman, UFMG - Belo Horizonte - MG

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Publicado

2009-01-01

Cómo citar

Vaisman, E. (2009). Marx e Lukács e o problema da individualidade: algumas aproximações. Perspectiva, 27(2), 441–459. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2009v27n2p441