Pestalozzi y la educación como formación humana para la virtud: reflexiones sobre la Carta de Stanz
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e98381Palabras clave:
Educación moral, Naturaleza humana, VirtudResumen
Este artículo tiene como objetivo desarrollar un análisis crítico de una de las cartas sobre educación de Johann Heinrich Pestalozzi, la Carta de Stanz, en la que el pensador relata su experiencia educativa al servicio de la República Helvética, hoy Suiza, con niños pobres en el siglo XVIII. Desde un punto de vista metodológico, se adoptó la perspectiva de la Historia Cultural, con el fin de priorizar el análisis de la cultura y la sociedad. A través de esta carta, se comprende que Pestalozzi retomó su labor como maestro de escuela, con el propósito de ofrecer a las clases populares una experiencia original de educación pública, guiada por las necesidades del Estado y las concepciones de la Ilustración sobre la naturaleza humana, las cuales él mismo adoptó y promovió. La carta despliega el concepto educativo en proceso de construcción y aplicación en el instituto creado por el educador, inspirado en las dinámicas familiares vigentes en ese período de la modernidad. Además, en la Carta de Stanz emerge una pedagogía de las virtudes, entendida como un proyecto de formación humana orientado al bien, la justicia y la verdad, logrado a través de la observación y el respeto por el desarrollo natural del niño. Esta pedagogía, como consecuencia, contribuiría a la creación de una educación pública coherente con las necesidades del contexto histórico vivido. Se concluye que la experiencia de Stanz permitió a Pestalozzi esbozar, de manera particular, su perspectiva de la educación moral, centrada en la autonomía del individuo, basada en la noción del deber como elemento regulador de la vida en sociedad y en el uso de la razón.
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