Violência estrutural e jovens escolares

reflexões sobre espacialidade e implicações para o ensino de geografia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2359-1870.2025.e100941

Palabras clave:

Violência estrutural, Jovens escolares, Conhecimento geográfico da violência

Resumen

El presente artículo tiene como objetivo comprender aspectos de la relación entre los jóvenes escolares y el fenómeno de la violencia estructural, enfatizando sus desarrollos e impactos mutuos en las prácticas espaciales de estos jóvenes en el contexto escolar. Se parte como premisa fundamental la demostración de cómo se constituyen las espacialidades a partir de esta relación. Y, sobre todo, como un conocimiento relevante para pensar temas urgentes y prácticas de enseñanza en la Geografía Escolar. La metodología utilizada fue el análisis documental, en el que se examinaron los registros de casos de violencia entre 2017 y 2018 en varias escuelas de Goiânia (GO), sistematizados por la Secretaría Municipal de Educación. A partir de los registros se realizaron análisis cualitativos, eligiendo categorías analíticas basadas en investigaciones teóricas a través de la bibliografía. La búsqueda de comprensión del fenómeno de la violencia estructural frente a los jóvenes escolares revela los dispositivos mediadores de la espacialidad escolar y, por consiguiente, de las prácticas espaciales, actuando como un factor fundamental en la ampliación de desigualdades y produciendo múltiples territorialidades.

Biografía del autor/a

Magno Emerson Barbosa da Silva, Universidade Federal do Mato Grosso

Doutor e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso. Graduado em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Docente no curso de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso e integrante do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Educação Geográfica (NEPEG).

 

Citas

BOURDIEU, P. Efeitos do lugar. In: BOURDIEU, P. A miséria do mundo. Petrópolis: Ed. Vozes, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Rede de Atenção para o Enfrentamento da Violência – Regional Sul. [s./d.]. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/1882/1/Redes.pdf.

CAVALCANTI, L. de S. Jovens escolares e sua geografia: práticas espaciais e percepções no/do cotidiano da cidade. In: CAVALCANTI, L. de S.; CHAVEIRO, E. F.; PIRES, L. M. (Orgs.). A cidade e seus jovens. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2015.

FOUCAULT, M. La sociedade punitiva: curso en el Collège de France (1972-1973). Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2016.

FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

GALTUNG, J. Tras la violencia, 3R: reconstrucción, reconciliación, resolución. Bilbao: Bakeaz, 1998.

GOIÂNIA. (Município). SISGE/Gerência Rede Fisica/Planejamento/Inclusão, Diversidade e Cidadania/Coordenadorias Regionais de Educação/SME. Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania. [s./d.]. Disponível em: https://www.goiania.go.gov.br/secretaria/secretaria-municipal-de-educacao/secretaria-municipal-de-educacao-e-esporte-2-2-2-2/secretaria-municipal-de-educacao-e-esporte-2-2-2-2-2/gerencia-de-inclusao-diversidade-e-cidadania/

HARVEY, D. Os sentidos do mundo: textos essenciais. São Paulo: Boitempo, 2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C). 2015. Disponível em: https://www.econ.puc-rio.br/datazoom/pnadc.html.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – Ipea. Atlas da Violência. 2017. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes/47/atlas-da-violencia-2017.

LUNA, F. G. Geografía y violencia. Una aproximación conceptual al fundamento espacial de la violencia estructural. Ciudad de México: Ediciones Monosílabo, Universidad Nacional Autónoma de México, 2018.

MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo, 2011.

MINAYO, M. C. de S. Violência contra crianças e adolescentes: questão social, questão de saúde. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Recife, v. 1, n. 2, p. 91-102, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292001000200002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 1 ago. 2023.

PAIS, J. M. Culturas Juvenis. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2003.

RIBEIRO, D. C. Apontamentos sobre o Sistema Sociometabólico do Capital em István Mészáros. Revista Aurora, Marília, SP, v. 10, n. 2, p. 149–170, jul./dez. 2017. DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2017.v10n2.10.p153.

SANTOS, M. Pobreza urbana. São Paulo: Ed. da USP, 2013.

SCHWARCZ, L. M. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

SOARES, L. E. Desmilitarizar: segurança pública e direitos humanos. São Paulo: Boitempo, 2019.

SOUZA, L. F. de. Corpos negros femininos em movimento: trajetórias socioespaciais de professoras negras em escolas públicas. 126 p. Dissertação (Mestrado em Geografia). Instituto de Estudos Socioambientais, Universidade Federal de Goiás, 2007.

SOUZA, L. F. de. Mobilidade e trajetória de professoras negras na cidade. In: MORAIS, E. M. B; CAVALCANTI, L. S. A cidade e seus sujeitos. Goiânia, Editora Vieira, 2011.

SOUZA, M. L. O desafio metropolitano: Um estudo sobre a problemática sócio-espacial nas metrópoles brasileiras. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil. 2012.

STAMATO, J. S. T. A família e a questão da negligência: papéis atribuídos e relações estabelecidas. Dissertação (Mestrado). Faculdade de História, Direito e Serviço Social da Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2004.

TURRA NETO, N. Definir juventude como ato político: na confluência entre orientações de tempo, idade e espaço. In: CAVALCANTI, L. S. et al. A cidade e seus jovens. Goiânia: Ed. da PUC, 2015.

TURRA NETO, N. Múltiplas trajetórias juvenis: território e redes de sociabilidade. Jundiaí: Paco Editorial, 2012.

VELHO, G. Violência, reciprocidade e desigualdade: uma perspectiva antropológica. In: VELHO, G; ALVITO, M. (Orgs.). Cidadania e violência. Rio de Janeiro: UFRJ/FGV, 1996.

WACQUANT, L. Os condenados da cidade: estudos sobre marginalidade avançada. Trad. João Roberto Martins Filho. Rio de Janeiro: Ed. Revan, 2017.

ZALUAR, A.; LEAL, M. C. Violência extra e intramuros. Revista Brasileira de Ciências Sociais, [S./l.], v. 16, n. 45, p. 145-164, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-69092001000100008.

Publicado

2025-07-09