O USO DA CATEGORIA ANALÍTICA REGIÃO COMO INSTRUMENTO PARA COMPREENSÃO DE SITUAÇÕES GEOGRÁFICAS: ALGUMAS EXPERIÊNCIAS COM ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
Resumo
Na ordem do quotidiano e mesmo em ambientes escolares e acadêmicos é comum uma leitura superficial da categoria região na qual o uso do termo adquire uma dimensão completamente abstrata, sem marcos conceituais ou dimensão prática. Com o auxílio da linguagem cartográfica acompanhadas de notas de descrição é recorrente em livros didáticos seu uso como elemento ilustrativo para informar os sujeitos das convenções regionais cristalizadas até aqui sem mobilizar reflexões sobre os princípios que engendram tal configuração. Esvaziada de sentido na prática escolar, a região como conceito e a regionalização enquanto procedimento análitico tende a confundir-se e reproduzir noções desse senso comum que ganha forma. O presente estudo pretende investigar em que medida se apropriar da regionalização como procedimento teórico metodológico de estudo voltado ao ensino por investigação, pode favorecer a construção de questões espaciais e reflexões que suscitam situações de aprendizagem sobre determinada situação geográfica. As reflexões feitas nascem e se subsidiam partir de um processo de reflexão da ação, tal como proposto por Schon (2000) da prática docente do professor investigador junto a estudantes da educação básica. A investigação se baseará nas teorias da aprendizagem de Bloom (1956),referenciais teóricos do ensino de geografia (ROQUE ASCENÇÃO, VALADÃO, 2014) e CACHINHO (2000) bem como da Base Nacional Comum Curricular. Percebeu-se que na intersecção entre as categorias analíticas recursos para construção de situações de aprendizagem significativa.
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