Spatial repression: violence against women in Sao Paulo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n283846Keywords:
Violence against women, Gender studies, Urban spaceAbstract
The understanding that violence against women could be analyzed regarding its spatial features opens a public policy perspective that security, health, social assistance and access to justice can be planned to be strategic depending on how it takes place throughout territory. Violence records were spatialized from the state police stations and municipal women centers databases in 2018. Although occupying the entire perimeter of the urban area, the maps revealed that, in absolute numbers, there are concentrations in various peripheral and semi peripherals districts. In relative numbers, violence is more prevalent in downtown and nearby districts. This concentration in central areas led us to assume that this violence is the result of patriarchal, capitalist, and racial subordinating norms crossed with land use and occupation as a spatial repression.
Downloads
References
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro/Pólen, 2019.
ASSOCIACION LATINOAMERICANA PARA EL DESAROLLO ALTERNATIVO (ALDEA). “Mapa Femicidio 2014-2020”. Fundacion Aldea, 2020. Disponível em https://www.fundacionaldea.org/noticias-aldea/8389p6yry5emnp88egex84kxwje5l6. Acesso em 01/09/2020.
BATISTA, Vera M. S. “As tragédias dos bairros onde moram”. Transversos: Revista de História, Rio de Janeiro, n. 12, abril 2018.
BIDASECA, Karina. “Los peregrinajes de los feminismos de colo em el pensamento de María Lugones”. Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 3, 2014. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300014. Acesso em 20/09/2022.
BIROLLI, Flávia. “Democracia e Tolerância à subordinação: livre-escolha e consentimento na teoria política feminista”. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 21, n. 48, 2013.
BOGUS, Lucia; PASTERNAK, Suzana (Orgs.). São Paulo: transformações da ordem urbana. 1 ed., v. 1. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015.
BRASIL. Lei Maria da Penha N.º 11.340/2006. Brasília: Senado Federal, 2011.
BRASIL. Lei do Feminicídio N.º 13.104/2015. Brasília: Planalto Federal, 2015.
BRASIL. Lei da Importunação Sexual N.º 13.718/2018. Brasília: Planalto Federal, 2018.
CAMPOS, Carmen H. de. “Lei Maria da Penha: necessidade de um novo giro paradigmático”. Rev. Bras. Segurança Pública, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 10-22, 2017.
CARNEIRO, Sueli. “Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero”. Portal Geledés, 06/03/2011. Disponível em https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america-latina-partir-deuma-perspectiva-de-genero/. Acesso em 01/02/2021.
CHAUÍ, Marilena. Sobre a Violência. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
COLLINS, Patricia H. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.
DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FEDERICI, Silvia. O Ponto Zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSP). Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil. São Paulo: FBSP, 2017. Disponível em https://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2017/03/relatorio-pesquisa-vs4.pdf. Acesso em 01/09/2019.
FBSP. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: FBSP, 2019a. Disponível em https://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Anuario-2019-FINAL_21.10.19.pdf. Acesso em 01/01/2020.
FBSP. A violência contra negros e negras no Brasil. São Paulo: FBSP, 2019b. Disponível em https://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/11/infografico-consicencia-negra-2019-FINAL_site.pdf. Acesso em 01/01/2020.
FRANÇA, Danilo. “Desigualdade e segregação residencial por raça e classe”. In: MARQUES, Eduardo (Org.). A metrópole de São Paulo no século XXI: Espaços, heterogeneidades e desigualdades. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015.
FRANCO, Marielle; FRANCISCO, Monica; TAVARES, Rossana. “Nossos corpos, nossa cor, nossa cidade: os impactos causados pelas intervenções decorrentes dos grandes projetos de urbanização do Rio de Janeiro”. In: IBDU. Direito à Cidade: uma outra visão de gênero. São Paulo: IBDU, 2017.
GÊNERO E NÚMERO. “Mapa da Violência de Gênero 2019”. Gênero e número, 2020. Disponível em http://www.generonumero.media/mapa-da-violencia-de-genero-mulheres-67-agressao-fisica/. Acesso em 01/09/2020.
GONZALEZ, Lélia “O Golpe de 64, o novo modelo econômico e a população negra”. In: GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982.
HARAWAY, Donna. Simians, Cyborg and Women: The Reinvention of Nature. New York: Routledge, 1991.
hooks, bell. Não sou eu uma mulher. Mulher negra e feminismo. São Paulo: Plataforma Gueto, 2014.
IZUMINO, Wânia Pasinato. “Violência contra a Mulher e Acesso à Justiça. Estudo comparativo sobre a aplicação da Lei Maria da Penha em cinco capitais”. Relatório Final Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação. out. 2013. Disponível em https://assets-compromissoeatitude-ipg.sfo2.digitaloceanspaces.com/2013/11/Pesquisa-Violencia-Contra-a-Mulher-e-Acesso-a-Justica_SumarioExecutivo.pdf. Acesso em 01/12/2019.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo. São Paulo: Ática, 1958.
KEHL, Maria Rita. “A verdade e o Recalque”. Ilustríssima. Folha de São Paulo, 24/03/2013. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/100123-a-verdade-e-o-recalque.shtml. Acesso em 01/09/2022.
KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação. Episódios de Racismo Cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LUGONES, Maria. “Rumo a um feminismo decolonial”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, 2014.
MACHADO, Lia Z. “Perspectivas em Confronto: Relações de Gênero ou Patriarcado Contemporâneo?”. Série Antropologia, Brasília, v. 284, p. 1-19, 2000.
MAESTRO, Irene. “O papel histórico das mulheres nas lutas territoriais”. In: IBDU. Direito à Cidade: uma visão por gênero. São Paulo: IBDU, 2017. Disponível em http://ibdu.org.br/biblioteca/direitocidade-genero. Acesso em 01/01/2020.
MARICATO. Ermínia. Metrópole na periferia do Capitalismo: Ilegalidade, Desigualdade e Violência. São Paulo: Hucitec, 1996.
MASSEY, Doreen. Space, place and gender. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1994.
OXFAM. “Tempo de cuidar. O trabalho de cuidado não remunerado e mal pago e a crise global de desigualdade”. Tempo de Cuidar. São Paulo: OXFAM, 2019. Disponível em https://www.oxfam.org.br/justica-social-e-economica/forum-economico-de-davos/tempo-de-cuidar. Acesso em 01/01/2020.
NERY, Marcelo B.; SOUZA, Altay A. L.; ADORNO, Sérgio. “Os padrões urbano-demográficos da capital paulista”. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v. 33, n. 97, set./out. 2019.
PHETERSON, Gail. “Wards of the State: Pregnant and Prostitute Women”. Politica Y Sociedad, Madrid, v. 46, n. 1,2, 2009.
RAMOS, Diana H. ‘Preta, Pobre e Puta’: a segregação urbana da prostituição em Campinas – Jardim Itatinga. 2015. Doutorado (Planejamento Urbano e Regional) – Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil.
RIBEIRO, Djamila. O que é Lugar de fala? São Paulo: Letramento, 2017.
ROLNIK, Raquel. Territórios em conflito: São Paulo, história e política. São Paulo: 3 Estrelas, 2017.
SAFFIOTI, Heleieth. Do Artesanato ao Industrial: a exploração da mulher. Um estudo de operárias têxteis e de confecções no Brasil e nos EUA. São Paulo: Hucitec, 1981.
SANTOS, Cecília M.; IZUMINO, Wânia Pasinato. “Violência contra as Mulheres e Violência de Gênero: Notas sobre Estudos Feministas no Brasil”. E.I.A.I., v. 16, n. 1, 2005.
SCHWARZ, Roberto. Mestre na periferia do capitalismo. São Paulo: Editora 34, 2000.
SCHWARZ, Roberto. Martinha versus Lucrécia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES (SPM). Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília: SPM, 2011.
TABET, Paola. “Mãos, instrumentos, armas”. In: FERREIRA, Verônica; ÁVILA, Maria Betânia; FALQUET, Jules; ABREU, Maira (Orgs.). O Patriarcado Desvendado: Teorias de Três Feministas Materialistas. Recife: SOS Corpo, 2014.
TAVARES, Rossana; BONADIO, Mariana. “Ao encontro do corpo: teorias da performatividade para um debate diferencial sobre espaço urbano”. Revista brasileira de estudos urbanos e regionais, v. 23, E202115, 2021. DOI: 10.22296/2317-1529.rbeur.202115.
VIEGAS, Roberta; GREGOLI, Roberta; MARQUES, Henrique. “Resultado de pesquisa expõe tolerância social à violência contra as mulheres em espaços públicos”. In: FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA; DATAFOLHA. Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil. São Paulo: FBSP, 2017. Disponível em https://www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em 01/09/2019.
WALSELFISZ, Júlio J. Mapa da Violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil. Brasília, FLACSO, 2015. Disponível em https://www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em 01/09/2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Estudos Feministas

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.