“O humor mostra... como as coisas não devem ser”: uma entrevista com Ciça
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n356148Resumen
Atualmente o universo dos quadrinhos e do humor gráfico tem se mostrado campo de
interesse das mulheres que, por muito tempo, foram desprezadas por grandes editoras e jornais, ou mesmo silenciadas por enciclopédias e genealogias que contam a história dos quadrinhos e do humor gráfico brasileiros. A Internet, hoje, tem papel importante e afirma-se como veículo de quadrinistas e cartunistas mulheres independentes. Há algumas décadas, no entanto, o cenário era mais hostil e, apesar dos esforços de recuperação das histórias de mulheres cartunistas e quadrinistas, sabemos pouco sobre elas. Nesse sentido, a entrevista com Ciça, que compõe esta seção, é um movimento em direção à construção das histórias de mulheres, histórias feministas, que marcaram a história do humor gráfico brasileiro. Cecília Alves Pinto, mais conhecida como Ciça, cartunista e criadora de personagens como O Pato e Bia Sabiá, publicou em jornais como O Pasquim, Folha de S. Paulo, Brasil Mulher, Nós Mulheres e Mulherio e é um dos principais nomes do humor gráfico nacional. Em 2019, num ato de justiça, o Troféu Angelo Agostini, através de votação popular, a elegeu como um dos mestres (no masculino) do quadrinho nacional. Em 11 de abril de 2017, durante uma ensolarada tarde paulistana, Ciça concedeu essa entrevista que integra um projeto político e histórico de contar histórias de mulheres cartunistas que, antes da Internet, exploraram o humor e a arte como ferramenta de mudança.
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PINTO, Cecília Alves. [CIÇA]. Mulherio, Brasil, Edição 2, set-out 1976.
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