Maternidades en los contextos educativos de la PIM/RS
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n162011Resumen
El artículo forma parte de una investigación inspirada en los Estudios de Género, que problematiza un supuesto carácter inherente a las maternidades que, en la “naturaleza” de toda mujer, pone en juego sentimientos, habilidades y comportamientos relacionados con el cuidado, la educación y la salud de los niños, lo que repercute en las relaciones de género. El material empírico se produjo mediante el cruce de información de los documentos oficiales y las actividades que componen Mejor Infancia Temprana (PIM/RS). El artículo tensa la producción de las maternidades, en el ámbito de una política pública, entendiéndola como una instancia educativa que propone formas de invertir en la maternidad y de ejercerla. La forma en que se aplica la política ha permitido aprehender limitaciones muy concretas de las enseñanzas propuestas por el PIM, indicando la necesidad de reflexionar sobre las maternidades.
Descargas
Citas
BADINTER, Elisabeth. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Programa Criança Feliz. A intersetorialidade na visita domiciliar. Brasília, 2017.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Bolsa Família: Agenda de Compromissos da Família, 2006.
CANELA. Prefeitura Municipal. Como realizar a semana do bebê em seu município: 10 anos priorizando a primeira infância em Canela. Prefeitura Municipal de Canela, ULBRA. Brasília: UNICEF/Brasil, 2010.
CRUZ, Fernanda. “Da maternidade como invenção de novas possibilidades de vida: análise das experiências de ‘egressas’ de serviços de acolhimento institucional”. Civitas, Porto Alegre, v. 15, n. 2, p. 326-341, abr./jun. 2015.
DEL PRIORE, Mary. Ao sul do corpo. Condição feminina, maternidades e mentalidades no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1993.
DETONI, Priscila Pavan; MACHADO, Paula Sandrine; NARDI, Henrique Caetano. “‘Em nome da mãe’: performatividades e feminizações em um CRAS”. Revista Estudos Feministas [online], v. 26, n. 1, e45084. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2018000100210&script=sci_abstract&tlng=pt. Epub 15/01/2018. ISSN 1806-9584. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2018v26n145084. Acesso em 09/10/2020.
FREIRE, Maria Martha de Luna. “‘Ser mãe é uma ciência’: mulheres, médicos e a construção da maternidade científica na década de 1920”. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 15, supl., p. 153-171, jun. 2008.
FREIRE, Maria Martha de Luna. “A puericultura em revista”. Physis, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 973-993, jul./set. 2014. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312014000300973&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 09/10/2020.
FONSECA, Claudia; CARDARELLO, Andrea. “Direitos dos mais ou menos humanos”. In: FONSECA, Claudia; SCHUCH, Patrice (Orgs.). Políticas de proteção à infância: um olhar antropológico. Porto Alegre: EDUFRGS, 2009. p. 219-252.
FONSECA, Claudia. “Concepções de família e práticas de intervenção: uma contribuição antropológica”. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 50-59, 2005.
FONSECA, Claudia. “Quando cada caso não é um caso: Pesquisa etnográfica e educação”. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 10, p. 58-78, 1999.
FONSECA, Claudia. “Mães ‘abandonantes’: fragmentos de uma história silenciada”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 20, n. 1, p. 13-32, abr. 2012. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2012000100002&lng=en&nrm=iso. Acesso em 09/10/2020.
KLEIN, Carin. “A produção da maternidade no Programa Bolsa-Escola”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, n. 1, p. 31-52, jan./abr. 2005.
KLEIN, Carin. Biopolíticas de inclusão social e produção de maternidades e paternidades para uma “infância melhor”. 2010. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
KLEIN, Carin. “Discursos que (re)atualizam a produção de infância e maternidade em políticas de inclusão social”. Textura, Canoas, v. 20, n. 43, p. 53-78, maio/ago. 2018.
MARTIN, Emily. A mulher no corpo - Uma análise cultural da reprodução. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
MARTINS, Ana Paula Vosne. “‘Vamos criar seu filho’: os médicos puericultores e a pedagogia materna no século XX”. História, Ciência e Saúde, Manguinhos, v. 15, n. 1, p. 135-154, 2008.
MEYER, Dagmar. “A politização contemporânea da maternidade: construindo um argumento”. Gênero: Núcleo Transdisciplinar de Estudos de Gênero, Niterói, v. 6, n. 1, p. 81-104, 2006.
MEYER, Dagmar. “Gênero e educação: teoria e política”. In: LOURO, Guacira; NECKEL, Jane Felipe; GOELLNER, Silvana (Orgs.). Corpo, Gênero e Sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2017.
NICHOLSON, Linda. “Interpretando o gênero”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. 9-41, 2000.
PEREIRA, André Ricardo. “A criança no Estado Novo: uma leitura na longa duração”. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 19, n. 38, p. 165-198, 1999.
O’REILLY, Andrea. Matricentric feminism: Theory, activism, and practice. Toronto: Demeter Press, 2016.
PEDRO, Joana Maria. “Aborto e infanticídio: práticas muito antigas”. In: PEDRO, Joana Maria (Org.). Práticas proibidas: práticas costumeiras de aborto e infanticídio no século XX. Florianópolis: Cidade Futura, 2003. p. 19-57.
RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Alfredo. Figuras de Foucault. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. p. 75-85.
RICH, Adrienne. Of woman born: Motherhood as experience and institution. Nova Iorque/Londres: WW Norton & Company, 1995.
RIO GRANDE DO SUL. Programa Primeira Infância Melhor. Secretaria Estadual de Saúde. Departamento de Ações em Saúde. O que é. [online]. Porto Alegre: Secretaria Estadual de Saúde, 2020. Disponível em http://www.pim.saude.rs.gov.br/site/o-pim/o-que-e/. Acesso em 09/10/2020.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Programa Primeira Infância Melhor. Guia da Família. 7. ed. Porto Alegre: CORAG, 2016a.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Programa Primeira Infância Melhor. Guia da Gestante. 7. ed. Porto Alegre: CORAG, 2016b.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Programa Primeira Infância Melhor. Guia de Orientação para GTM, Monitor e Visitador. Contribuições para políticas na área do desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Relâmpago, 2007.
SARTI, Cynthia. “Famílias e Jovens: no horizonte das ações”. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 11, p. 99-109, maio/ago. 1999.
SARTI, Cynthia. “Famílias enredadas”. In: ACOSTA, Ana Rojas; VITALE, Maria Amália (Orgs.). Família: redes, laços e políticas públicas. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. p. 31-50.
SCAVONE, Lucila. Dar a vida e cuidar da vida: feminismos e ciências sociais. São Paulo: EDUNESP, 2004.
SCHWENGBER, Maria Simone. Donas de Si? A educação de corpos grávidos no contexto da Pais & Filhos. 2006. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
SCOTT, Joan. “Fantasy Echo: História e a construção da identidade”. Labrys [online], n. 1-2, jul./dez. 2002. Disponível em https://www.labrys.net.br/labrys1_2/scott1.html. Acesso em 09/10/2020.
SCHUCH, Patrice; FONSECA, Claudia. “Introdução”. In: FONSECA, Claudia; SCHUCH, Patrice (Orgs.). Políticas de proteção à infância: um olhar antropológico. Porto Alegre: EDUFRGS, 2009. p. 9-17.
TOMAZ, Renata. “Feminismo, maternidade e mídia: relações historicamente estreitas em revisão”. Galaxia, São Paulo, n. 29, p. 155-166, jan./jun. 2015. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/gal/n29/1982-2553-gal-29-0155.pdf. Acesso em 09/10/ 2020.
ZANELLO, Valeska. Saúde Mental, Gênero e Dispositivos: Cultura e Processos de Subjetivação. Curitiba: Appris, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.