Noções de família em políticas de ‘inclusão social’ no Brasil contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200005Resumo
O artigo resulta de três pesquisas interligadas realizadas na Grande Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período compreendido entre 2005 e 2010. A partir da perspectiva dos estudosculturais e de gênero pós-estruturalistas, e tomando gênero e vulnerabilidade como ferramentasteórico-metodológicas, examinamos três programas governamentais de ‘inclusão social', perguntando-nos: as noções de família que são produzidas, veiculadas e modificadas nelescontribuem para (re)produzir, diminuir ou manter a vulnerabilidade que se propõem a modificarou romper? A partir desse exame, argumentamos que tais programas operam com umagramática que institui ‘a’ família como alvo preferencial da ‘inclusão social’ e que eles interpelamdeterminados sujeitos e grupos sociais posicionando-os, ao mesmo tempo, tanto comoresponsáveis por problemas sociais complexos quanto por sua resolução.
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