Desenvolvimento do pensamento algébrico de uma aluna do 10.º ano

Autores

  • Floriano Augusto Veiga Viseu Universidade do Minho
  • Daniela Nogueira Escola Secundária D. Sancho I

DOI:

https://doi.org/10.5007/1981-1322.2014v9n2p23

Resumo

No início do ensino secundário, muitos alunos manifestam preferência por trabalhar com situações numéricas do que algébricas devido à prevalência das suas atividades com números até ao final do 3.º ciclo[1]. Com a importância que o pensamento algébrico adquiriu no currículo atual da disciplina de Matemática, procuramos averiguar como se desenvolve o pensamento algébrico de uma aluna do 10.º ano no estudo das funções, seguindo uma metodologia qualitativa e interpretativa. Recolhemos os dados através da atividade da aluna na resolução de tarefas propostas na sala de aula e de uma entrevista. A informação proveniente dos dados recolhidos é interpretada segundo as três fases que decorreram antes, durante e após o estudo das funções. Os resultados revelam que a aluna desenvolveu a capacidade de manipular expressões com letras, embora em algumas situações não perceba totalmente o seu significado. Antes do estudo das funções a aluna tendia a concretizar alguns valores particulares das expressões algébricas. Com o estudo deste tema estabeleceu relações através da manipulação de expressões algébricas, o que fez com que reconhecesse a importância da generalização de relações que estabeleceu.

[1] O 3.º ciclo contempla os anos de escolaridade de alunos com idade compreendida entre os 10 e os 14 anos, enquanto o ensino secundário diz respeito aos anos de escolaridade de alunos com idade entre os 15 e os 17 anos.

Biografia do Autor

Floriano Augusto Veiga Viseu, Universidade do Minho

Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didáctica e Supervisão

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Publicado

2014-12-20

Edição

Seção

Artigos