Direito administrativo da inovação e experimentalismo: o agir ousado entre riscos, controles e colaboratividade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2022.e86609

Palavras-chave:

Inovação, Experimentalismo, Riscos, Controle e colaboratividade, Administração Pública

Resumo

Inovação refere-se ao fenômeno de criação, introdução de novidades e recombinações. Vincula-se às mudanças radicais ou reformulações incrementais de algo já existente. O termo ganhou espaço significativo nos estudos em Economia, mas com o avançar do tempo inevitavelmente alcançou o âmbito do Direito. Nesse contexto, a investigação centra sua problemática em delinear uma noção de inovação adequada para a Administração Pública brasileira, elaborando um fluxo de experimentalismo próprio e abordando as perspectivas da inovação para a gestão pública. Busca, precipuamente, apresentar a inovação, o experimentalismo e seus desafios para um modelo de gestão inovadora. Metodologicamente, a investigação tem abordagem dedutiva, apoiando-se nas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Conclui-se que inovação, para a Administração Pública, significa criar ou recombinar serviços e bens com fito de conformar o interesse público, observando fluxo experimental adequado. A consolidação de uma Administração inovadora depende, ainda, da mudança de cultura na gestão e nos órgãos de controle. Por fim, há que existir investimento em pesquisa, ciência e tecnologia e alfabetização digital para o modelo colaborativo de gestão que é demandado pela inovação.

Biografia do Autor

José Sérgio da Silva Cristóvam, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor adjunto de Direito Administrativo da UFSC (Graduação, Mestrado e Doutorado). Subcoordenador do PPGD/UFSC. Doutor em Direito Administrativo - UFSC (2014), com estágio de Doutoramento Sanduíche na Universidade de Lisboa - Portugal (2012); Mestre em Direito Constitucional - UFSC (2005). Advogado publicista desde 2001 e Conselheiro Federal da OAB/SC (triênio 2019/2021); Presidente da Comissão Especial de Direito Administrativo da OAB Nacional; Membro da Comissão de Direito Constitucional da OAB/SC; Membro fundador e Diretor Acadêmico do Instituto de Direito Administrativo de Santa Catarina (IDASC). Profesor invitado de la Maestría en Derecho de la Universidad de Buenos Aires (UBA - Argentina); Profesor invitado de la Maestría en Derecho de la Universidad Autónoma de Nuevo León (UANL - México); Professor convidado em Cursos de Pós-Graduação em Direito em diversas instituições. Coordenador do Grupo de Estudos em Direito Público do CCJ/UFSC (GEDIP/CCJ/UFSC).

Thanderson Pereira de Sousa, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (Área de concentração: Direito, política e sociedade), bolsista CAPES PROEX. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal do Ceará - UFC (Área de concentração: Ordem jurídica constitucional). Integrante do Grupo de Estudos em Direito Público (GEDIP UFSC) e Serviços Públicos e condições de efetividade (UFC). Membro da Rede de Pesquisa em Direito Administrativo Social (REDAS). Pesquisa nas áreas de Direito Constitucional e Administrativo, dedicando-se às seguintes temáticas: democracia, direitos fundamentais sociais, políticas públicas, administração e serviços públicos.

Referências

AKABANE, Getulio; POZO, Hamilton. Inovação, tecnologia e sustentabilidade: histórico, conceitos e aplicação. São Paulo: Érica, 2020.

ALBUQUERQUE, Bruno Marques; SILVA, Fernanda Cláudia Araújo da; SOUSA, Thanderson Pereira de. A era eletrônica da Administração Pública federal. Revista Vianna Sapiens, Juiz de Fora, v. 8, n. 2, p. 19, 13 dez. 2017, p. 345. Disponível em: https://viannasapiens.com.br/revista/article/view/245. Acesso em: 10 mar. 2022.

ALMEIDA, Fernando Menezes de. Competências federativas em matéria de inovação. In: ZOCKUN, Maurício; GABARDO, Emerson (Coord.). Direito administrativo e inovação: crises e soluções. Curitiba: Íthala, 2022, p. 265-274.

ALMEIDA, Lizandra Magon de (Org.). Inovação e tecnologia. São Paulo: HSM Editora, 2015.

AL‐NOAIMI, Hessa A.; DURUGBO, Christopher M.; AL‐JAYYOUSI, Odeh R. Between dogma and doubt: a meta-synthesis of innovation in the public sector. Australian Journal of Public Administration, Canberra, v. 81, n. 1, p. 201-223, 5 jul. 2021.

AMADO, Jorge. Dona Flor e seus dois maridos. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

BERGAMINI, José Carlos Loitey. Compliance na Administração Pública direta: aprimoramento da ética na gestão pública. 2021. 215 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Direito, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2021.

BINENBOJM, Gustavo; CYRINO, André. O Art. 28 da LINDB - A cláusula geral do erro administrativo. Revista de Direito Administrativo, São Paulo, p. 203–224, 2018. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/77655. Acesso em: 10 mar. 2022.

BITENCOURT, Caroline Müller; SCHIER, Adriana. Inovação e políticas públicas: é possível falar em protagonismo do Estado? Revista Eletrônica JOTA, São Paulo, mai. 2021. Disponível em: https://www.jota.info/coberturas-especiais/inova-e-acao/inovacao-politicas-publicas-protagonismo-do-estado-24052021. Acesso em: 10 mar. 2022.

BITENCOURT NETO, Eurico. Transformações do Estado e a Administração Pública no século XXI. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 4, n. 1, p. 207-225, jan./abr. 2017. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/rinc/article/view/49773/31680. Acesso em: 10 mar. 2022.

BOJANOVA, Irena. The digital revolution: what's on the horizon? It Professional, New York, v. 16, n. 1, p. 8-12, jan. 2014.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 10 mar. 2022.

BRASIL. Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc85.htm. Acesso em: 10 mar. 2022.

BRASIL. Decreto nº 9.283, de 7 de fevereiro de 2018. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/d9283.htm. Acesso em: 10 mar. 2022.

BRASIL. Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm. Acesso em: 10 mar. 2022.

BRASIL. Lei nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016. Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13243.htm#art2. Acesso em: 10 mar. 2022.

BRASIL. Lei nº 13.655, de 25 de abril de 2018. Inclui no Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), disposições sobre segurança jurídica e eficiência na criação e na aplicação do direito público. 2018. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13655.htm. Acesso em: 10 mar. 2022.

BRASIL. Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021. Dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital e para o aumento da eficiência pública e altera a Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983, a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), a Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012, e a Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14129.htm. Acesso em: 10 mar. 2022.

BRASIL. Ministério da Economia. Resolução CRTCI nº 2, de 27 de junho de 2019. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos do Ministério da Economia. 2019. Disponível em: https://www.gov.br/economia/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/integra/governanca/comites-tematicos-de-apoio-a-governanca/arquivos/documentos-crtci/resolucoes/res-crtci-2.pdf. Acesso em: 10 mar. 2022.

BRIDLE, James. A nova idade das trevas: a tecnologia e o fim do futuro. São Paulo: Todavia, 2019.

CASSINO, João Francisco. O sul global e os desafios pós-coloniais na era digital. In: CASSINO, João Francisco et al. Colonialismo de dados: como opera a trincheira algorítmica na guerra neoliberal. São Paulo: Autonomia Literária, 2021.

CAVALCANTE, Pedro; CUNHA, Bruno Queiroz. É preciso inovar no governo, mas por quê? In: CAVALCANTE, Pedro et al (Org.). Inovação no setor público: teoria, tendencias e casos no Brasil. Brasília: ENAP, IPEA, 2017.

CHEVALLIER, Jacques. L’État post-moderne. Paris: LGDJ, 2017.

COSTA, Gledson Pompeu Correa da. Inovação: dever do Estado, direito do cidadão. In: OLIVEIRA, Aroldo Cedraz de (Coord.). O controle da Administração na era digital. Belo Horizonte: Fórum, 2016.

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva Cristóvam. Administração Pública democrática e supremacia do interesse público: novo regime jurídico-administrativo e seus princípios constitucionais estruturantes. Curitiba: Juruá, 2015.

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva. O interesse público no divã da psicanálise: para um conceito bidimensional de interesse público. Revista Jurídica - UNICURITIBA, Curitiba, v. 3, n. 52, p. 275-299, 2018.

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva. Sobre os direitos fundamentais e a noção de interesse público no Estado constitucional de direito: o necessário diálogo entre irmãos siameses. In. NICOLITT, André; FELIX, Yuri (Org.). O STF e a Constituição: estudos em homenagem ao Ministro Celso de Mello. Belo Horizonte: D'Plácido, 2020, p. 785-804.

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva Cristóvam; SAIKALI, Lucas Bossoni; SOUSA, Thanderson Pereira de. Governo digital na implementação de serviços públicos para a concretização de direitos sociais no Brasil. Revista Sequência, Florianópolis, vol. 41, n. 84, p. 209-242, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/2177-7055.2020v43n84p209. Acesso em: 10 mar. 2022.

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva; MACHADO, Raquel Cavalcanti Ramos; SOUSA, Thanderson Pereira de. Constitucionalismo e Administração Pública digitais: inovação tecnológica e políticas públicas para o desenvolvimento no Brasil. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 12, n. 2, p. 178-196, 2022.

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva; CASIMIRO, Lígia Maria Silva Melo de; SOUSA, Thanderson Pereira de. Política de governança pública federal: adequação, modelo de gestão e desafios. In: CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva; NIEBUHR, Pedro de Menezes; SOUSA, Thanderson Pereira de (Org.). Direito administrativo em transformação. Florianópolis: Editora Habitus, 2020.

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva; SOUSA, Thanderson Pereira de. O controle da Administração Pública no contexto do constitucionalismo contemporâneo: um debate a partir das mudanças trazidas pela LINDB. In: GORCZEVSKI, Clóvis (Org.). Direitos humanos e participação política. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2020.

DAL POZZO, Augusto Neves. O direito administrativo da infraestrutura. São Paulo: Contracorrente, 2020.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. O princípio da supremacia do interesse público: sobrevivência diante dos ideais do neoliberalismo. In: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella; RIBEIRO, Carlos Vínicius Alves (Coord.). Supremacia do interesse público e outros temas relevantes do direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2010.

DOBERSTEIN, Carey; CHARBONNEAU, Étienne. Experimenting with public sector innovation: revisiting gow for the digital era. Canadian Public Administration, Toronto, v. 63, n. 1, p. 7-33, mar. 2020.

GUIMARÃES, Edgar; FERNANDES, Paulo Vinicius Liebl. Repercussões da Lei nº 13.655/2018 sobre a atividade decisória dos Tribunais de Contas. In: VALIATI, Thiago Priess; HUNGARO, Luis Alberto; CASTELLA, Gabriel Morettini e (Coord.). A lei de introdução e o direito administrativo brasileiro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2019.

HACHEM, Daniel Wunder. A noção constitucional de desenvolvimento para além do viés econômico – Reflexos sobre algumas tendências do Direito Público brasileiro. Revista de Direito Administrativo e Constitucional – A&C, Belo Horizonte, vol. 13, n. 53, 2013. Disponível em: http://www.revistaaec.com/index.php/revistaaec/article/view/126. Acesso em: 10 mar. 2022.

HARTLEY, Jean. Organizational and governance aspects of diffusing public innovation. In: TORFING, Jacob; TRIANTAFILLOU, Peter (Edited). Enhancing public innovation by transforming public governance. Cambridge University Press, 2016.

INSTITUTO ARAPYAÚ. Desafios para inovação na gestão municipal. 2019. Disponível em: https://www.planocde.com.br/pesquisa-inovacao-municipal/. Acesso em: 10 mar. 2022.

INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Enunciados relativos à interpretação da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro – LINDB e seus impactos no Direito Administrativo. 2019.

JAMIL, George Leal; NEVES, Jorge Tadeu de Ramos. A era da informação: considerações sobre o desenvolvimento das tecnologias da informação. Revista Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, vol. 5, n. 1, p. 41-53, 2000. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/pci/article/view/23309/18844. Acesso em: 10 mar. 2022.

KASTELLE, Tim. How does innovation work in the public sector? Australian Journal of Public Administration, Canberra, vol. 74, n. 1, p. 68-72, 2015.

MARX, Karl. O capital: o processo de produção do capital. Livro 1, 35. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

MAZZUCATO, Mariana. O Estado empreendedor: desmascarando o mito do setor público vs. setor privado. 1ª. ed. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2014.

MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 21. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018.

MODESTO, Paulo. Direito administrativo da experimentação: uma introdução. Revista Eletrônica Consultor Jurídico, São Paulo, out. 2021. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2021-out-14/interesse-publico-direito-administrativo-experimentacao-introducao. Acesso em: 10 mar. 2022.

MOTTA, Fabrício. Função normativa da Administração Pública. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2007.

NEGRI, Fernanda de. Nota técnica IPEA: Políticas públicas para ciência e tecnologia no Brasil – cenário e evolução recente. 2021. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/pubpreliminar/210825_publicacao_preliminar_nt_politicas_publicas_para_ciencia_e_tecnoogia.pdf. Acesso em: 10 mar. 2022.

NOHARA, Irene Patrícia. Desafios de inovação na administração pública contemporânea: “destruição criadora” ou “inovação destruidora” do direito administrativo? Fórum Administrativo – FA, Belo Horizonte, ano 17, n. 194, p. 65-71, abr. 2017.

OCDE. Declaração sobre Inovação no setor público. OCDE/LEGAL/0450, 2019. Disponível em: https://oecd-opsi.org/wp-content/uploads/2018/11/OECD-Declaration-on-Public-Sector-Innovation-Brazilian-Portuguese-.pdf. Acesso em: 10 mar. 2022.

OLIVEIRA, Aroldo Cedraz de. O controle da Administração Pública na era digital. In: OLIVEIRA, Aroldo Cedraz de (Coord.). O controle da Administração na era digital. Belo Horizonte: Fórum, 2016.

ORWELL, George. A revolução dos bichos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

OURIQUES, Helton Ricardo; VIEIRA, Pedro Antonio. A condição semiperiférica do Brasil na economia-mundo capitalista: novas tendências. Revista Carta Internacional, Belo Horizonte, vol. 12, n. 3, p. 199-228, 2017.

QUIRINO, Carina de Castro; CUNHA, Marcella Brandão Flores da. Laboratórios de inovação e a promoção de um governo digital. In: MOTTA, Fabrício; VALLE, Vanice Regina Lírio do (Coord.). Governo digital e a busca por inovação na Administração Pública: a lei nº 14.129, de 29 de março de 2021. Belo Horizonte: Fórum, 2022.

REIS, Luciano Elias. Compras públicas inovadoras. Belo Horizonte: Fórum, 2022.

RODRÍGUEZ-ARAÑA, Jaime. Nuevas tecnologias y buena administración pública. In: MOTTA, Fabrício; VALLE, Vanice Regina Lírio do (Coord.). Governo digital e a busca por inovação na Administração Pública: a lei nº 14.129, de 29 de março de 2021. Belo Horizonte: Fórum, 2022.

SABEL, Charles F.; ZEITLIN, Jonathan. Experimentalist governance. In: LEVI-FAUR, David (ed.). The Oxford handbook of governance. Cary: Oxford Handbooks, 2012.

SANTOS, Rodrigo Valgas dos. Direito administrativo do medo: risco e fuga da responsabilização. 2. ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2022.

SCHIEFLER, Eduardo André Carvalho; CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva; SOUSA, Thanderson Pereira de. Administração Pública digital e a problemática da desigualdade no acesso à tecnologia. International Journal of Digital Law, Belo Horizonte, ano 1, n. 2, p. 97-116, maio/ago. 2020.

SCHIER, Adriana da Costa Ricardo. Fomento: Administração Pública, direitos fundamentais e desenvolvimento. Curitiba: Editora Íthala, 2019.

SCHUMPETER, Joseph. Capitalism, socialismo & democracy. New York: Taylor e Francis, 2003.

SCHUMPETER, Joseph. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Trad. Maria Possas. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.

SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. Trad. Daniel Miranda. São Paulo: Edipro, 2016.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996.

SOUSA, Thanderson Pereira de; MAIA, Isabelly Cysne Augusto. Inovação e tecnologia para a Administração Pública Municipal: entre valor, competências e desafios. In: ZOCKUN, Maurício; GABARDO, Emerson (Coord.). Direito administrativo e inovação: crises e soluções. Curitiba: Íthala, 2022, p. 491-501.

TAVARES, André Afonso; BITENCOURT, Caroline Müller. A lei do governo digital e os laboratórios de inovação: inteligência artificial, ciência de dados e big data como ferramentas de apoio à auditoria social e controle social. In: MOTTA, Fabrício; VALLE, Vanice Regina Lírio do (Coord.). Governo digital e a busca por inovação na Administração Pública: a lei nº 14.129, de 29 de março de 2021. Belo Horizonte: Fórum, 2022.

TIDD, Joe; BESSANT, John. Managing innovation: integrating technological, market and organizational change. 7th. ed. Nova Jersey: Wiley, 2020.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Manual de gestão de riscos do TCU. Brasília: TCU, 2020.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Referencial básico de gestão de riscos. Brasília: TCU, 2018.

UNGER, Roberto Mangabeira. A constituição do experimentalismo democrático. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 257, p. 57–72, 2011. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/8584. Acesso em: 10 mar. 2022.

VALLE, Vanice Regina Lírio do. Internalização do risco como componente indissociável da ação estatal: um novíssimo paradigma do direito administrativo. In: ZOCKUN, Maurício; GABARDO, Emerson (Coord.). O direito administrativo do pós-crise. Curitiba: Íthala, 2021, p. 462-474.

VALLE, Vanice Regina Lírio do; MOTTA, Fabrício. Governo digital: mapeando possíveis bloqueios institucionais à sua implementação. In: MOTTA, Fabrício; VALLE, Vanice Regina Lírio do (Coord.). Governo digital e a busca por inovação na Administração Pública: a lei nº 14.129, de 29 de março de 2021. Belo Horizonte: Fórum, 2022.

VERMEULE, A. Decisões racionalmente arbitrárias no Direito Administrativo. REI - Revista Estudos Institucionais, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 1–47/48, 2017. Disponível em: https://www.estudosinstitucionais.com/REI/article/view/152. Acesso em: 10 mar. 2022.

WARAT, Luis Alberto. A ciência jurídica e seus dois maridos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1985.

WARAT, Luis Alberto. Surfando na pororoca: o ofício do mediador. v. 3, Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004.

WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION. Global innovation index 2021. 14th edition. Geneva: WIPO, 2021.

ZITTRAIN, Jonathan. The generative internet. Harvard Law Review, Cambridge, v. 1, n. 119, p. 974-2.040, 2006. Disponível em: https:// dash.harvard.edu/bitstream/handle/1/9385626/Zittrain_Generative%20Internet.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 10 mar. 2022.

Downloads

Publicado

2022-11-09

Como Citar

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva; SOUSA, Thanderson Pereira de. Direito administrativo da inovação e experimentalismo: o agir ousado entre riscos, controles e colaboratividade. Seqüência Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 43, n. 91, p. 1–50, 2022. DOI: 10.5007/2177-7055.2022.e86609. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/86609. Acesso em: 19 abr. 2024.