El EL DERECHO ENTRE LAS DISTINTAS CARAS DEL POPULISMO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2024.e96184

Palabras clave:

Legitimación Democrática, Crisis de la Democracia, Erosión democrática, Representación

Resumen

La categoría de populismo es notoria por su polisemia, generando una niebla en el escenario teórico, especialmente en relación a las estrategias para preservar el espacio democrático. La dificultad para delimitar sus principales características refleja la complejidad metodológica para abordar este fenómeno. Ante esto, la presente investigación busca responder a la pregunta: ¿cómo ha abordado la ciencia política el populismo? A partir de esta pregunta, buscamos identificar las tradiciones de pensamiento predominantes sobre el populismo en la ciencia política y, por extensión, explorar conexiones con los debates jurídicos sobre la relación entre democracia y constitucionalismo. Así, la investigación identificó, a través de un mapeo conceptual, dos principales tradiciones de pensamiento. El primero se llama liberal-democrático, en el que el populismo es visto como una amenaza a la democracia, una perspectiva dominante en el mundo académico. En contraste, la segunda corriente percibe el populismo como una posibilidad de la política. Al explorar las tradiciones de pensamiento, fue posible identificar que la primera ofrece mayor deferencia al constitucionalismo, percibiendo los límites impuestos como insuperables para la constitución de una democracia. A su vez, el segundo ofrece una mayor deferencia a la democracia, al no limitar dicha expresión a objetivos establecidos. Se trata de un mapeo conceptual desarrollado a través de una investigación exploratoria y revisión bibliográfica.

Biografía del autor/a

Matheus Conde Pires, Universidad Estatal Paulista

Doutorando em Direito pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP. Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP. Especialista em Humanidades: Estudos Interdisciplinares em Educação, Cultura e Contemporaneidade, pela Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP. Membro do Laboratório de Pesquisa em Teorias Constitucionais e Políticas – CPOL/LAB. E-mail: conde.pires@unesp.br

Rubens Beçak, USP

Mestre e Doutor em Direito Constitucional e Livre-docente em Teoria Geral do Estado pela Universidade de São Paulo – USP. Professor Associado da Universidade de São Paulo – USP. Professor no Programa de Pós-graduação em Direito da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais do campus de Franca da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP. Professor Visitante da Universidad de Salamanca – USAL. E-mail: prof.becak@usp.br  

Nayara Gallieta Borges, Universidad Estatal Paulista

Professora Assistente do Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Tocantins (UFT), atualmente licenciada até 2026. Doutoranda em Direito (Unesp). Mestra em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub), na área de concentração em Políticas Públicas. Especialista em Ciências Criminais pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Bacharela em Direito pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus Franca. Foi servidora efetiva na Universidade Estadual do Tocantins - Unitins (2015-2018), onde atuou como Coordenadora Técnica de Projetos junto à Pró-Reitoria de Extensão Universitária. É membra do Instituto Direitos e Movimentos Sociais (IPDMS). Ex- Presidente da Comissão de Direitos Humanos (OAB-TO). Desenvolve estudos no âmbito dos seguintes temas: Cidadania, Democracia, Direitos Humanos e Teoria da Constituição. Contato: nayara.gb@uft.edu.br.

Citas

ALMEIDA, Gabriela Maria Farias Falcão de. O contexto atual dos protestos no Brasil e o pluralismo democrático. Cadernos de Estudos Sociais, Recife, v.28, n. 1, p. 33-52, jan./jun, 2013.

ARATO, Andrew. Socialism and populism. Constellations, New York, v. 26, 2019, p. 464-474.

BARROSO, Luís Roberto. A razão sem voto: a função representativa e majoritária das cortes constitucionais. REI-REVISTA ESTUDOS INSTITUCIONAIS, v. 2, n. 2, p. 517-546, 2016.

BARROSO, Luís Roberto. A razão sem voto: o Supremo Tribunal Federal e o governo da maioria. UNICEUB, v. 5, Número Especial, p. 23-50, 2015.

BURITY, Joanildo Albuquerque. Discurso, política e sujeito na teoria da hegemonia de Ernesto Laclau. In.: RODRIGUES, Léo Peixoto; MENDONÇA, Daniel de. Pós-estruturalismo e teoria do discurso: em torno de Ernesto Laclau. p. 35 – 52. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

CANOVAN, Margaret. Populism. New York: Harcourt Brace Jovanovich, 1989.

CANOVAN, Margaret. Trust the People! Populism and the Two Faces of Democracy. Political Studies, v. XLVII, nº 1, March, p. 2-16. 1999.

COSTA, Alexandre Araújo. O poder constituinte e o paradoxo da soberania limitada. Revista Teoria & Sociedade, v. 1, n. 19.1, 2011.

DELEUZE, Giles; GUATARRI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 2021.

GOMES, Angela de Castro. O populismo e as ciências sociais no Brasil: notas sobre a trajetória de um conceito. In: FERREIRA, Jorge. O populismo e sua história: debate e crítica. p. 17 – 48. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

ISSACHAROFF, Samuel. Democracy Unmoored: Populism and the Corruption of Popular Sovereignty. Oxford: Oxford University Press, 2023.

LACLAU, Ernesto. Emancipação e diferença. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.

LACLAU, Ernesto. Razão Populista. São Paulo: Três Estrelas, 2018.

LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemonia e Estratégia Socialista: por uma política democrática radical. São Paulo: Intermeios, 2015.

LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.

LYNCH, Christian; CASSIMIRO, Paulo Henrique. O populismo reacionário. São Paulo: Contracorrente, 2022.

MACHADO RODRIGUES, Theófilo; BELLATO, Caíque. A Crise da Democracia Liberal no Início do Século XXI: Duas Abordagens da Teoria Política. Agenda Política, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 253–279, 2022.

MENDONÇA, Daniel de. A teoria da hegemonia de Ernesto Laclau e a análise política brasileira. Ciências Sociais Unisinos, São Leopoldo, v. 43, n. 3, p. 249-258, 2007.

MENDONÇA, Daniel. de; MACHADO, Igor Suzano. Apresentação do Dossiê: O populismo e a construção política do povo. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 26, n. 1, p. 10–27, 2021.

MOUNK, Yascha. O povo contra a democracia: por que nossa liberdade corre perigo e como salvá-la. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

MUDDE, Cas. The Populist Zeitgeist, Government and Opposition, p. 542-563, 2004.

MÜLLER, Jan-Werner. What is populism?. Filadélfia: University of Pennsylvania Press, 2016.

NORRIS, Pipa. Do perceptions of electoral malpractice undermine democratic satisfaction? The US in comparative perspective. London, International Political Science Review, v. 40 (i) p. 5-22, 2019b.

NORRIS, Pipa. Varieties of populist parties. Boston, Philosophy and Social Criticism, nº 45 (9-10), p. 981-1012, dez/2019a.

NORRIS, Pippa. Is Western democracy backsliding? Diagnosing the risks. Forthcoming, The Journal of Democracy, April, 2017.

NORRIS, Pippa; GARNETT, Holly Ann; GRÖMPING, Max. The paranoid style of American elections: explaining perceptions of electoral integrity in an age of populism. Journal of elections, public opinion and parties, v. 30, n. 1, p. 105-125, 2020.

PIRES, Matheus Conde. Participação Popular Nas Emendas Constitucionais No Brasil A Partir Da Tensão Entre Constitucionalismo E Democracia. p. 124. Dissertação para obtenção de título de Mestre – Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Jacarezinho – PR. 2021.

RANCIÈRE, Jacques. O desentendimento: política e filosofia. São Paulo: Editora 34, 1996.

RANCIÈRE, Jacques. The populism that is not to be found. In: BADIOU, Alain; BOURDIEU, Pierre; BUTLER, Judith; DIDI-HUBERMAN, Georges; KHIARI, Sadri; RANCIÈRE, Jacques. What is a people? p. 101-106.Columbia: Columbia University Press, 2016.

RANCIÈRE, Jacques. O ódio à democracia. Boitempo Editorial, 2015.

RODRIGUES, Léo Peixoto; MENDONÇA, Daniel de. A impossibilidade da emancipação: notas a partir da teoria do discurso. In.: RODRIGUES, Léo Peixoto; MENDONÇA, Daniel de. Pós-estruturalismo e teoria do discurso: em torno de Ernesto Laclau. p. 53 – 70. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

ROSANVALLON, Pierre. The populist century: history, theory, critique. Cambridge: Polity Press, 2021.

RUNCIMAN, David. Como a democracia chega ao fim. São Paulo: Todavia, 2018.

SARNEY, José. Mensagem Nº 48, de 1985-CN. Brasília, 28, junho, 1985.

SULTANY, Nimer. State of Progressive Constitutional Theory: The Paradox of Constitutional Democracy and the Project of Political Justification. Harv. CR-CLL Rev., v. 47, p. 371, 2012.

TATAGIBA, Luciana. Os protestos e a crise brasileira. Um inventário inicial das direitas em movimento (2011-2016). In: ALMEIDA, Ronaldo de; TONIOL, Rodrigo. Conservadorismos, fascismos e fundamentalismos. Campinas: Editora Unicamp, 2018.

URBINATI, Nádia. A teoria política do populismo. EXILIUM Revista de Estudos da Contemporaneidade, v. 2, n. 3, p. 299-334, 2021.

URBINATI, Nádia. Me the people. Cambridge: Harvard University Press, 2019.

Publicado

2024-11-25

Cómo citar

PIRES, Matheus Conde; BEÇAK, Rubens; BORGES, Nayara Gallieta. El EL DERECHO ENTRE LAS DISTINTAS CARAS DEL POPULISMO. Revista Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 45, n. 96, p. 1–29, 2024. DOI: 10.5007/2177-7055.2024.e96184. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/96184. Acesso em: 21 dic. 2025.