Algumas reflexões críticas sobre a tese da “abstrativização” do controle concreto de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2017v38n75p79

Resumen

http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2017v38n75p79

A questão da eficácia das decisões judiciais em sistemas complexos de controle de constitucionalidade, como o brasileiro, é premente. Nem todos os aspectos relevantes relativos à eficácia das decisões da suprema corte brasileira são pacíficos, como questões correlatas à amplitude, entre outras questões. O presente artigo explora a discussão acerca da tese da “abstrativização” da jurisdição do Supremo Tribunal Federal (STF) no controle concreto de constitucionalidade. A partir de um resgate do desenvolvimento histórico do controle brasileiro de constitucionalidade, o artigo procura examinar criticamente as teses sustentadas por alguns Ministros do STF especialmente por ocasião do julgamento da Reclamação n. 4.335/AC. Ao final busca-se demonstrar que é plausível sustentar que a tese referida encontra, ao que parece, alguns limites no Direito Constitucional positivo brasileiro, sendo admissível apenas mediante uma reforma constitucional formal.

Biografía del autor/a

Luis Fernando Sgarbossa, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS.

Doutor e Mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Professor do Mestrado e da Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS.

Geziela Iensue, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS.

Doutora em Direito pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Pesquisadora Bolsista DCR do CNPQ/FUNDECT vinculada ao Mestrado em Direitos Humanos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS.

Publicado

2017-05-24

Cómo citar

SGARBOSSA, Luis Fernando; IENSUE, Geziela. Algumas reflexões críticas sobre a tese da “abstrativização” do controle concreto de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Revista Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 38, n. 75, p. 79–104, 2017. DOI: 10.5007/2177-7055.2017v38n75p79. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/2177-7055.2017v38n75p79. Acesso em: 23 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos