Electronic government, digital invisibility and fundamental social rights

Autores/as

  • Justo Reyna Universidade Nacional do Litoral - Santa Fé, Argentina
  • Emerson Gabardo PUC-PR
  • Fabio de Sousa Santos PUC-PR

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2020v41n85p30

Resumen

The article aims to analyze the impact of the digitalization of Public Administration activities, labeled Electronic Government, on the ability to fulfill fundamental social rights. It adopts as a base the concept of digital invisibility, defined as the inability to have access to the digital government, mainly based on empirical data to access the world wide web. It uses the deductive methodology from the bibliographic analysis about the matter. It verifies the hypothesis that the use of technological tools as unique mediators poses a particular risk to social rights due to digital invisibility. Taking into account the objective dimension of fundamental rights, it concludes that the State must guarantee digital access broadly, especially to vulnerable groups. State recipients should not be imposed insurmountable obstacles in the search for the fulfillment of constitutional promises.

Citas

ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.

BARBOSA, Alexandre Fernandes et al. O governo eletrônico no Brasil: perspectiva histórica a partir de um modelo estruturado de análise. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 43, p. 23-48, bimestral, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n1/ a03v43n1.pdf Acesso em: 6 nov. 2019.

BITENCOURT, Caroline Müller. Controle jurisdicional de política públicas. Porto Alegre: Núria Fabris, 2013.

BITENCOURT NETO, Eurico. O direito ao mínimo para uma existência digna. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.

BITENCOURT NETO, Eurico. Estado social e administração pública de garantia. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 8, n. 1, p. 289, 23 ago. 2017.

BRAGA, Lamartine Vieira; GOMES, Ricardo Corrêa Gomes. Governo Eletrônico e seu relacionamento com o desenvolvimento econômico e humano: um estudo comparativo internacional. Revista do Serviço Público, [S.l.], v. 66, n. 4, p. 523-556, 24 dez. 2015.

BRANDÃO, Rodrigo. São os direitos sociais cláusulas pétreas? Em que medida? In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel (coord.). Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 451-483.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Guia de boas práticas em contratação de soluções de tecnologia da informação: riscos e controles para o planejamento da contratação. Brasília: Tribunal de Contas da União, 2012.

BREPOHL, Marion; GONÇALVES, Marcos; GABARDO, Emerson. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte. n. 117, p. 321- 361, jul.-dez. 2018.

CORALES, Marcelo; FENWICK, Mark; FORGÓ, Nikolaus N. New Technology, Big Data and the Law. Singapore: Springer, 2017.

CORREIA, José Manuel Sérvulo. Os grandes traços do direito administrativo no século XXI. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 16, n. 63, p. 45- 66, jan.-mar. 2016.

CORVALÁN, Juan Gustavo. Administración Pública digital e inteligente: transformaciones en la era de la inteligencia artificial. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 8, n. 2, p. 26-66, maio-ago. 2017.

CRISTÓVAM, José Sergio da Silva. 2019. Sobre a noção de bem comum no pensamento político ocidental: entre becos e encruzilhadas da dimensão ancestral do moderno conceito de interesse público. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 107-134, jan.-abr.

CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva; SAIKALI, Lucas Bossoni; SOUSA, Thanderson Pereira de. Governo Digital na Implementação de Serviços Públicos para a Concretização de Direitos Sociais no Brasil. Revista Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, n. 84, p. 209- 242, abr. 2020.

DUQUE, Marcelo Schenk. Curso de Direitos Fundamentais: teoria e prática. São Paulo: RT, 2014.

FREITAS, Juarez; TEIXEIRA, Anderson Vichinkeski. 2019. Democracia digital e avaliação continuada de políticas públicas. Revista Brasileira de Estudos Políticos, [S.l.], v. 1, n. 119, p. 227-252, nov. 2019.

FREITAS, Juarez. Direito Administrativo e inteligência artificial. Interesse Público, Belo Horizonte, ano 21, n. 114, p. 15-29, mar.-abr. 2019.

FREY, Carl Benedikt. The technology Trap: capital, labor, and power in the age of automation. Princeton: Princeton University Press, 2019. p. 309.

GABARDO, Emerson; HACHEM, Daniel Wunder. El principio constitucional de eficiencia administrativa: contenido normativo y consecuencias jurídicas de su violación. Cuestiones Constitucionales Revista Mexicana de Derecho Constitucional, Ciudad de Mexico, v. 39, p. 131-167, 2018.

GALINDO AYUDA, Fernando. Democracia, Internet y Gobernanza: una Concreción. Revista Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, p. 33-56, dez. 2012.

GOMES, Eduardo Biacchi; FLORES, Pedro Henrique Brunken. Formulação de decisões administrativas em matéria de direitos humanos. Revista do Direito, [S.l.], v. 1, n. 57, p. 3-21, 8 jan. 2019.

HACHEM, Daniel Wunder. A maximização dos direitos fundamentais econômicos e sociais pela via administrativa e a promoção do desenvolvimento. Revista de Direitos Fundamentais e Democracia, [S.l.], v. 13, n. 13, jan.-jun. 2013a.

HACHEM, Daniel Wunder. A dupla titularidade (individual e transindividual) dos direitos fundamentais econômicos, sociais, culturais e ambientais. Revista de Direitos Fundamentais e Democracia, Curitiba, v. 14, n. 14, p. 618-688, jul.-dez. 2013b.

HOFFMAN-RIEM, Wolfgang. Direito, tecnologia e inovação. In: MENDES, Gilmar Ferreira; SARLET, Ingo Wolfgang; COELHO, Alexandre Zavaglia P. Direito, Inovação e Tecnologia. São Paulo: Saraiva 2015.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: acesso ̀ Internet e ̀ televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2017. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2017.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: acesso ̀ Internet e ̀ televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2018. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020.

KANE, Gerald C. et al. The Technology Fallacy: how people are the real key to digital transformation. Cambridge: The MIT Press, 2019.

MACHADO, Carlos Augusto Alcântara; RESENDE, Augusto César Leite de. Tecnologia, meio ambiente e democracia: reflexões necessárias. Revista de Investigações Constitucionais, [S.l.], v. 6, n. 3, p. 749, 31 dez. 2019.

MODESTO, Paulo. Nova organização administrativa brasileira. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

NAÇÕES UNIDAS (Comp.). Estudo sobre governo eletrônico da Organização das Nações Unidas 2018. Nova Iorque: Organização das Nações Unidas, 2018.

NOHARA, Irene Patrícia; COLOMBO, Bruna Armonas. Tecnologias cívicas na interface entre direito e inteligência artificial: operação serenata de amor para gostosuras ou travessuras? A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo horizonte, v. 19, n. 76, p. 83, 17 set. 2019.

NOVAIS, Jorge Reis. As restrições aos direitos fundamentais não expressamente autorizadas pela Constituição. Coimbra: Coimbra, 2003.

NOVAIS, Jorge Reis. Direitos sociais: teoria jurídica dos direitos sociais enquanto direitos fundamentais. Coimbra: Coimbra, 2010.

OLIVEIRA, Gustavo Justino de. Direito Administrativo Democrático. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

REYNA, Justo José. Globalización, pluralidad sistémica y

Derecho Administrativo: apuntes para un derecho administrativo multidimensional. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, Ano 11, n. 44, p. 13-40, abr.-jun. 2011.

REYNA, Justo José. La reforma de la Administración Pública local para la tutela de los derechos fundamentales en el siglo XXI. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, Ano 14, n. 56, p. 35-89, abr.-jun. 2014a.

REYNA, Justo José. Fundamentos del principio constitucional de actuación conjunta para la tutela especial de derechos fundamentales. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 14, n. 55, p. 23-50, jan.-mar. 2014b.

ROVER, Aires José. O princípio da conexão e as perturbações estruturais no processo judicial eletrônico. Revista Sequência: Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 39, n. 80, p. 202-224, jan. 2019.

ROVER, Aires José; GALINDO, Fernando. O governo eletrônico e suas múltiplas facetas. Zaragoza: Prensas Universitárias de Zaragoza, 2010.

SANTOS, Laymert Garcia dos. Politizar as novas tecnologias: o impacto sociotécnico da informação digital e genética. São Paulo: 34, 2003.

SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais na perspectiva constitucional. 12. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.

SIXTEEN FILMS et al. I, Daniel Blake. United Kingdom: British Board of Film Classification, 2016.

VALLE, Vanice Regina Lírio do. Políticas públicas, direitos fundamentais e controle judicial. Belo Horizonte: Fórum, 2009.

VIANA, Ana Cristina Aguilar; KREUZ, Letícia Regina Camargo. Admirável mundo novo: a administração pública do século XXI e as tecnologias disruptivas. Interesse Público, Belo Horizonte, v.20, n.110, jul.-ago. 2018.

Publicado

2020-11-05

Cómo citar

REYNA, Justo; GABARDO, Emerson; SANTOS, Fabio de Sousa. Electronic government, digital invisibility and fundamental social rights. Revista Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 41, n. 85, p. 30–50, 2020. DOI: 10.5007/2177-7055.2020v41n85p30. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/75278. Acesso em: 17 jul. 2024.