<b>A identidade como memória biográfica do corpo e sua proteção jurídica: itinerários de um paradoxo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-7055.2012v33n65p125Resumo
http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2012v33n65p125
O presente texto pretende demonstrar que a identidade tem se transformado numa categoria essencial para se compreender os conflitos contemporâneos. Diferentemente de suas formas tradicionais de identificação, a identidade tem se estratificado, se tornado múltipla, reclamando reconhecimento jurídico para as suas diferentes formas de produção de pertença. Destaca-se que o corpo, para além de sua biologia, reclama e constitui uma identidade que garante uma biografia, a fala e sua particular forma de ser no mundo. Por fim, defende-se que, apropriada pelo direito, a identidade é reduzida a um modo de identificação. O direito constitui normativamente a identidade descaracterizando-a.