Traduzindo As meninas de Balthus
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp37Resumo
Por que tentar escrever algo que é irredutível a outra forma de expressão? A pergunta aparece ao final de um conto notável do escritor brasileiro Sergio Sant’Anna, que descreve nos pormenores uma série de telas do pintor franco-polonês Balthasar Balthus, em que figuram meninas-mulheres em poses ambíguas, entre inocência e lascívia. O presente artigo investiga processos tradutórios entre pintura e literatura, a partir do topos da infância, considerado como zona liminar, operadora de passagens entre silêncio e linguagem. Para tanto, traça um itinerário reflexivo que parte da teoria freudiana sobre a afasia.
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